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Economia

Vendas de cimento crescem 6,6% em 2021 com reformas e lançamentos imobiliários

Se em 2020 a região que mais cresceu foi a Nordeste
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Arquivo / Midiamax
Arquivo / Midiamax

As vendas de cimento no Brasil aumentaram 6,6% em 2021, para 64,7 milhões de toneladas. O Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC) atribui o resultado à continuidade das construções e reformas pelos próprios moradores, os lançamentos imobiliários e uma retomada inicial das obras de infraestrutura.

Se em 2020 a região que mais cresceu foi a Nordeste, impulsionada principalmente pelo auxílio emergencial durante a pandemia, em 2021 essa foi aquela com o pior desempenho. A redução do benefício, tanto em valor quanto em abrangência, impactou diretamente esse resultado, de acordo com o SNIC.

O destaque positivo foi a Região Sul que teve o maior crescimento, e onde o sindicato percebeu uma movimentação em construções de infraestrutura, principalmente em rodovias estaduais e pavimento urbano.

Fim de ano mais apertado

Em dezembro de 2021, foram comercializadas 4,8 milhões de toneladas de cimento, um crescimento de 1,6% em relação ao mesmo mês de 2020. Ao analisar a venda de cimento por dia útil, onde é considerado o número de dias trabalhados e a forte influência no consumo, o volume em dezembro foi de 205,5 mil toneladas/dia, queda de 15,6% comparada com o mês anterior.

Paulo Camillo Penna, presidente do sindicato, diz que com a reabertura da economia a renda da população no final do ano acabou sendo redirecionada para outros gastos, diminuindo a alocação em construção e reformas. Serviços como entretenimento e viagens, altamente impactados pela pandemia, voltaram a fazer parte dos gastos das famílias e disputar uma parcela da sua renda, de acordo com ele.

Penna diz que o setor da construção começa 2022 num cenário bem mais desafiador. Ele explica que a economia está em recessão técnica, a taxa de juros está em ascendência impactando os financiamentos imobiliários e o poder de compra dos consumidores está diminuindo.

Segundo ele, a combinação de renda mais baixa e inflação alta é maléfica para a população, que passa a focar suas despesas em bens essenciais como alimentação e vestuário, sobrando menos dinheiro para outras gastos como construção da casa ou reforma.

 

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