Soja de Mato Grosso do Sul tem o menor volume de exportação em junho desde 2013

Exportação de milho também apresentou queda

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Colheita de soja em Mato Grosso do Sul
Colheita de soja em Mato Grosso do Sul

A exportação de soja teve o menor volume no mês de junho em Mato Grosso do Sul desde 2013, segundo dados da Aprosoja/MS (Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul). O volume de soja exportado no período foi de 281 mil toneladas, representando o valor de U$$ 180 milhões.

Historicamente, o volume exportado em junho é o menor desde 2013. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior o volume foi 57,6% menor, com redução de 39% no valor monetário. O destino da maior parte da soja sul-mato-grossense foi a China, com 78,5%; seguido da Argentina, com 8,8%; Coreia do Sul, com 5,6% e Tailândia, com 2%.  

A exportação de milho movimentou mais de U$$ 17 milhões, com volume de 48 mil toneladas.  No mesmo período de 2021, não houve exportação do grão.

Em comparação a junho de 2019, ano com maior volume exportado em função da safra recorde, o estado apresenta redução de apenas 6,8%. Irã é o maior comprador, com 50,2%; seguido da Espanha, com 41,9% e de Portugal, com 7,6%. 

No Brasil, o volume de soja exportando em junho foi superior a 10 milhões de toneladas, equivalente a U$$ 6,3 bilhões. Quando comparado ao mesmo período de 2021, o volume exportado apresentou redução de 9%, contudo, o valor monetário foi 19% superior em 2022. O principal destino da soja brasileira continua sendo a China, com 65%; seguido da Tailândia, com 4,2%; de Bangladesh, com 3,9%; Espanha e Países Baixos ambos com 3,2% cada, e Turquia, com 3%. 

A exportação de milho no período contabilizou U$$ 338 milhões, com volume superior a 1 milhão de toneladas. Quando comparado com 2021, o volume apresentou aumento de 12 vezes, e o valor monetário bateu o recorde de 2019. O grão é destinado ao Irã, com 27% do volume; a Espanha, com 22%; ao Egito, com 15%; a Colômbia, com 10%; a Portugal, Vietnã e Venezuela, com 4% cada e a Arábia Saudita e Malásia, com 3% cada. 

Conteúdos relacionados

Bolsa Família
salário