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Economia

Produção de grãos em MS agora é de 21,3 milhões de toneladas, com mais milho do que soja

Produção de MS é quinta maior do País em dados gerais, participando com 8,2% do total nacional, que será de 272,5 milhões
Elias Luz -
Produção
Produção (estimada) do milho será maior que a soja este ano. Foto: Saul Schramm

A produção de grãos de Mato Grosso do Sul será de 21,3 milhões de toneladas, um número 12,1% maior que o registrado ano passado. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a área colhida será de 6,1 milhões de hectares, o que, neste caso, representa um aumento de 13,3% em relação a 2021.

O será o principal produto da deste ano, com estimativa de 207,9 mil toneladas na primeira safra e 11,9 milhões na segunda. A terá uma produção estimada em 8,75 milhões de toneladas. Serão 3,14 milhões de toneladas a menos na comparação com o ano passado. A queda ainda é decorrente da estiagem prolongada ano passado.

Quanto ao sorgo, a estimativa de produção sul-mato-grossense para junho de 2022 ficou em 227.748 toneladas, ou seja, um aumento de 285,4% em relação a 2021, quando foram colhidas 72.064 toneladas. Em relação ao espaço, a área plantada estimada foi de 71.524 hectares, 125,2% superior aos números obtidos em dezembro de 2021 (31.755 hectares). A produção nacional do sorgo é liderada por Goiás, com 1,1 milhão de toneladas. Mato Grosso do Sul ocupa a 4ª posição entre os maiores produtores. O sorgo é usado como ração animal para aves e bovinos.

Produção nacional de grãos tem estimativa da Conab

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima que a produção de grãos será de 272,5 milhões de toneladas com clima favorável para as culturas de 2ª safra, com destaque para o milho. O volume representa um crescimento de 6,7% em relação à temporada passada, ou seja, cerca de 17 milhões de toneladas. Para área também é esperado um aumento de 4 milhões de hectares, sendo estimada em 73,8 milhões de hectares.

Com cerca de 60% do milho 2ª safra em maturação e 28% colhidos, a colheita total do cereal está estimada em 115,6 milhões de toneladas, volume 32,8% superior ao ciclo passado. Apenas na 2ª safra da cultura o aumento chega a 45,6% da produção, chegando próximo a 88,4 milhões de toneladas. Caso confirmado o resultado, esta será a maior produção de milho 2ª safra registrada em toda a série histórica. No entanto, é preciso ressaltar que, mesmo com avançado da cultura, cerca de 19% das lavouras de 2ª safra de milho ainda se encontram sob influência do clima.

Impulsionado pelo crescimento do milho, o sorgo é outro grão que tende a registrar recorde na produção com colheita estimada pela estatal em mais de 3 milhões de toneladas. O produto é utilizado na preparação de ração para animais, principalmente frango, e tem como vantagem ser mais resistente à estiagem. Os estados que apresentam os maiores percentuais de crescimento são Mato Grosso do Sul, Piauí e Bahia, com incrementos de 362,6%, 227,2% e 98%, respectivamente.

No caso do feijão, a produção total está estimada em 3,1 milhões de toneladas. Destaque para o cultivo da segunda safra da leguminosa, que deve registrar um aumento de 26% em relação ao ciclo passado, saindo de 1,1 milhão de toneladas para 1,4 milhão de toneladas. Já as lavouras de arroz e soja foram impactadas pela estiagem ocorrida no Sul do país e em parte de Mato Grosso do Sul. Segundo a Companhia, a produção da oleaginosa é de 124 milhões de toneladas, enquanto que para o arroz a colheita estimada é de 10,8 milhões de toneladas.

Nas culturas de inverno, destaque para o trigo. De acordo com a estimativa da Conab, a produção também deve atingir um novo recorde, chegando a 9 milhões de toneladas. Com este volume, o crescimento na colheita de trigo chega a 75% em comparação à safra de 2019, quando foi registrada uma produção de 5,1 milhões de toneladas. O melhor desempenho do cereal de inverno impulsiona o crescimento da produção das demais culturas cultivadas.

Para a soja, as estimativas de sementes e outros usos e perdas e estoque final também diminuíram, 0,11% e 4,42%, respectivamente, sendo o estoque de passagem de 2022 estimado em 4,65 milhões de toneladas. Já o suprimento e o estoque final de algodão foram reduzidos em 0,67% e 2%, respectivamente. Quanto ao mercado internacional da fibra, a perspectiva, entretanto, é que as exportações finalizem o ano em 2,05 milhões de toneladas de pluma.

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