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Economia

MS tem avanço na transição de vacinação do rebanho para obter a área livre de febre aftosa

PNEFA prevê a retirada total da vacinação no país até 2023
Mariane Chianezi -
Foto: Divulgação, Iagro

Mato Grosso do Sul avança na meta de obter o status de área livre de aftosa sem vacinação no rebanho. O andamento destas medidas foi apresentado nesta sexta-feira (23) durante reunião do Comitê Gestor Estadual do Plano Estratégico do PNEFA (Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da ), no Ministério da Agricultura.

Mato Grosso do Sul integra o Bloco IV no Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que prevê a retirada total da vacinação no País até 2023.

Titular da Semagro (Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, que também é presidente do Comitê Gestor, destacou que o processo de retirada de vacina traz um conjunto de ganhos ao Mato Grosso do Sul, principalmente econômicos. Ele explica que a medida exige uma construção junto com o Sistema Famasul que representa os pecuaristas e a Associação de Suinocultores do Estado (ASUMAS).

“Esse processo de parceria ele tem se intensificado, mas muito em parcelado. Primeiro com o envolvimento institucional muito forte através do Ministério da Agricultura (Mapa) que tem um programa nacional, depois com Mato Grosso do Sul que criou toda a estrutura necessária para a retirada da vacina para ter a garantia de que nós teremos um Estado com aftosa zero. Nós precisamos ter uma comprovação dessa mudança de status e esse processo ele é continuado”, comentou o secretário.

Na avaliação de Verruck o papel do produtor rural, do pecuarista, na retirada da vacina é fundamental. “Já está confirmando esta atuação com elevado nível de vacinação, com alto índice de controle e com certeza a busca agora é comunicar. Nós temos um grande desafio nesse momento que é a comunicação para sociedade. Para que se entenda a importância do processo, e principalmente o produtor rural”, sinalizou.

Durante o evento a equipe da (Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal) apresentou as ações que estão sendo tomadas para atender as normas do PNEFA. De acordo com os dados, em maio a campanha de imunização da febre aftosa atingiu 99,7% do rebanho do Estado, com mais de 50 mil propriedades envolvidas na campanha e mais de 11 milhões de animais imunizados.

“O índice está acima dos 90% preconizado no PNEFA, o que é muito favorável”, salientou o veterinário e fiscal da Iagro, Fernando Endrigo, que coordena o setor. Os números ainda mostram que nenhum município ficou abaixo da meta de vacinação.

Outros indicadores expostos na reunião foram os resultados do Programa de Vigilância Sanitária de Fronteiras Lobo Guará em Mato Grosso do Sul. Lançado no início do ano o Lobo Guará intensificou as ações de defesa, de controle, de fiscalização sanitária nas regiões de fronteiras, em especial em 13 municípios situados nas linhas de fronteira.

Verruck frisou que a região de fronteira já é alvo constante da fiscalização sanitária visando evitar o descaminho de animais de produção e regular os transportes de produtos e subprodutos de origem animal e vegetal e transportes de insumos agrícolas. “Os resultados do Lobo Guará apontam uma intensificação nas atividades de vigilância em saúde animal e vegetal e de insumos agropecuários na zona de fronteira internacional, com alto risco sanitário”, pontuou.

Já o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, elencou as ações já executadas no programa. Entre elas estão: reuniões virtuais de caráter orientativo com as regionais e locais da Iagro; distribuição de kits de atendimento com tablets e drones para os fiscais atuarem a campo; entrega de 90 camionetes; vigilância em quadrantes, utilização do sistema e-Vigiagro; realização de concurso público com a contratação de veterinários e agrônomos; treinamento de simulação de emergência zoosanitária, treinamento em atendimento a notificações suspeitas da  enfermidades vesiculares e monitoramento de granjas tecnificadas e não tecnificadas de suínos.

 “Tivemos uma evolução notória no trabalho de defesa agropecuária neste ano. Tanto no ponto de vista material como de pessoal. Além da digitalização e uso de tecnologias, hoje temos um serviço de inteligência que monitora todas as regiões. Equipamos nosso pessoal, contratamos veterinários e agrônomos, fizemos treinamento de servidores com a reposição do quadro”, salientou Ingold.

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