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Economia

Mato Grosso do Sul teve crescimento de 21% no número de empresas em uma década

Estado teve um dos menores percentuais do Brasil de empresas ativas que saíram do mercado
Fábio Oruê -
lojas centro empresas campo grande
Lojas no Centro de Campo Grande (Leonardo de França/Midiamax/Arquivo

Estudo de demografia de empresas, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) nesta quarta-feira (26), mostrou que o número de empresas cresceu 21% em , entre os anos de 2010 e 2020.

O estudo compreende entidades empresariais no Cempre (Cadastro Central de Empresas). Em 2020, o sistema tinha 73.350 unidades locais de empresas ativas em MS, que empregavam 405.300 pessoas. Este número de unidades locais é 21% maior que o registrado em 2010, quando havia 58.102, que eram responsáveis por 338 mil ocupações.

Do total de empresas ativas em 2020, 80,8% (ou 58.680 empresas) eram sobreviventes e 19,2% (ou 14.083) eram entrantes (que ingressaram em 2020 na lista de empresas ativas). No Estado, a taxa de
sobrevivência em 2020 foi superior à taxa de 2019 (79,8%) e de 2010 (76,6%).

O saldo entre as empresas que estavam entrando no mercado e aquelas que saíram se manteve positivo em 2020: 5.541. Apesar da pandemia, este foi o 2º ano de saldo positivo desde 2018 (quando houve uma
queda de 888 unidades locais).

Por outro lado, cerca de 11,6% (ou 9.462) das empresas consideradas ativas saíram do mercado em 2020 no Estado, colocando MS com o 3º menor percentual do país, atrás somente de (9,7%) e (11,6%).

Pandemia nas empresas

No Brasil, a taxa de entrada caiu de 20,2% em 2019 para 16,9% em 2020 e a de saída, de 14% para 13%. Para o gerente da pesquisa, Thiego Gonçalves Ferreira, seria natural haver redução na taxa de entrada, mas não na de saída, que foi a menor desde 2008.

Porém, o fenômeno se repetiu em outros países: de 12 nações analisadas, oito reportaram queda na saída de empresas. “Talvez os efeitos da pandemia ainda levem mais tempo para serem identificados. Algumas políticas públicas contribuíram para a sobrevida das empresas. Além disso, o choque inicial provocado pela COVID-19 foi sentido no país a partir de março. As empresas que funcionaram até esse período, mesmo que tenham encerrado as atividades nos meses seguintes, não entram na estatística de saída, por uma questão metodológica baseada em manuais internacionais”, destaca.

Ele explica que os dados surpreenderam e devem ser observados com certa cautela, principalmente na comparação com os anos anteriores, pois a partir de 2019 a pesquisa sofreu uma alteração na metodologia que define organizações ativas, em razão de novo sistema de registro adotado pelo governo federal.

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