A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) destaca que, em junho, os preços de venda de imóveis residenciais – em um conjunto de 50 cidades brasileiras – apresentaram alta, em um média de 0,47%. ficou na direção oposta com um recuo de 0,53%, o que significa um momento oportuno para a compra do bem. Com o resultado de junho, o preço do metro quadrado na Capital Morena ficou em R$ 4.866,00, o 37º mais caro do País e, por capital, o 16º mais elevado.

Segundo equipe técnica da Fipe, a variação do Índice FipeZAP+ – utilizado para verificar os preços dos imóveis residenciais, que ficou em 0,47% – acabou abaixo da inflação medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), com 0,69%; e pelo IGP-M (Índice Geral de Preços e Mercado, que registrou 0,59%

Ainda de acordo com a Fipe, levando-se em consideração o recorte de 16 capitais acompanhadas, 14 registraram elevação nominal: (+1,99%), (+1,85%), Recife (+1,37%), Goiânia (+1,18%), Florianópolis (+1,08%), João Pessoa (+0,98%), (+0,77%), Maceió (+0,71%), Belo Horizonte (+0,57%), (+0,27%), São Paulo (+0,24%), Fortaleza (+0,20%), (+0,14%) e Porto Alegre (+0,04%). Em contraste, houve queda nos preços apurados em Manaus (-1,75%) e Campo Grande (-0,56%).

Quanto ao balanço parcial de 2022, relativo ao primeiro semestre do ano, o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial exibe uma alta acumulada de 2,96% no ano – uma variação inferior à inflação ao consumidor de 5,51%, considerando o comportamento observado do IPCA/IBGE e à variação acumulada pelo IGP-M/FGV no mesmo período (+8,16%). Neste caso, Campo registrou a quinta maior valorização nominal entre as capitais com 6,07%.

A alta nominal nos preços residenciais abrangeu 48 das 50 cidades monitoradas nesse período, incluindo 15 das 16 capitais supracitadas, ordenadas da maior à menor variação da seguinte forma: Goiânia (+11,43%), Vitória (+9,94%), Curitiba (+7,14%), João Pessoa (+6,83%), Campo Grande (+6,07%), Florianópolis (+5,45%), Recife (+5,00%), Fortaleza (+4,57%), Maceió (+4,55%), Salvador (+4,08%), Belo Horizonte (+2,72%), São Paulo (+2,38%), Rio de Janeiro (+1,36%), Porto Alegre (+0,56%) e Brasília (+0,03%). Em Manaus, os preços recuaram 1,34% no período.

Já na análise dos últimos 12 meses, o Índice FipeZAP+ acumula um avanço nominal de 6,1% – uma variação inferior à inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+11,91%) e pelo IGP-M (+10,70%) no mesmo horizonte temporal. Nesta análise, Campo ficou com a sexta maior valorização de preços nos imóveis residenciais, com 11,99%.

No acompanhamento individual, 49 das 50 cidades monitoradas pelo índice registraram aumento nominal dos preços residenciais em suas respectivas localidades, incluindo as 16 capitais: Vitória (+22,95%), Goiânia (+20,70%), Curitiba (+16,55%), Maceió (+14,56%), Florianópolis (+14,55%), Campo Grande (+11,99%), João Pessoa (+11,39%), Fortaleza (+9,83%), Recife (+7,87%), Brasília (+5,45%), Belo Horizonte (+5,24%), São Paulo (+4,31%), Salvador (+3,90%), Porto Alegre (+3,26%), Rio de Janeiro (+2,47%) e Manaus (+2,32%).

O preço médio de venda de imóveis residencial em Campo Grande, ou seja, o índice FipeZap+ do mês de junho ficou em R$ 4.866,00 – o 16º mais caro entra as capitais e 37º mais caro entre as 50 cidades pesquisadas em todo o Brasil. Entre as 16 capitais acompanhadas, a cidade de São Paulo apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado no último mês (R$ 9.936/m²), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 9.778/m²), Vitória (R$ 9.351/m²), Florianópolis (R$ 9.063/m²) e Brasília (R$ 8.616/m²). Em contraste, considerando as capitais monitoradas com menor preço médio de venda residencial, é possível destacar as seguintes: Campo Grande (R$ 4.866/m²), João Pessoa (R$ 5.261/m²), Salvador (R$ 5.547/m²), Manaus (R$ 5.641/m²) e Goiânia (R$ 5.697/m²).