A confiança do empresário do comércio de Campo Grande teve alta de 16,8% em outubro de 2022 se comparado com o mesmo mês do ano passado. Com isso, o indicador de contratação de funcionários também disparou e cresceu 21,5% no período. Os dados são do Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio), apurado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

Ainda conforme os dados, o índice que mede a confiança do empresário do comércio atingiu o maior patamar do ano, com 142,5 pontos, igualando-se ao registrado em junho.

Para os empresários, tanto a perspectiva da economia quanto às atuais condições da empresa apresentaram melhora nos últimos meses.

“Percebemos um aumento no interesse do empresário pela contratação de funcionários e isso se deve à proximidade das festas de fim ano, em que tradicionalmente o comércio contrata mão de obra temporária para auxiliar nas vendas do período. Um momento importante para o trabalhador aproveitar a oportunidade e conquistar, quem sabe, uma vaga definitiva”, diz a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira.

A coleta dos dados é realizada sempre nos últimos dez dias do mês imediatamente anterior ao da divulgação da pesquisa. Assim, os dados do Icec de outubro/2022 foram coletados nos últimos dez dias do mês de setembro/2022.

Mais de 1,9 mil vagas

Em 2021, a estimativa era de 1,47 mil e o índice pré-pandemia era de 1,3 mil (2019), enquanto 2022 está em 1,95 mil. As maiores contratações devem ocorrer no segmento de hiper e supermercados, com 945 vagas, seguido pelo setor de utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com 309 vagas.

Vestuário e calçados aparece na sequência, com 298 contratações. Livrarias e papelarias devem ter 165 vagas e demais segmentos totalizam 233 oportunidades.

As previsões da CNC são baseadas em aspectos sazonais das admissões e desligamentos no comércio varejista, registrados mensalmente pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). A previsão da CNC é que haja aumento de 2,1% nas vendas de fim de ano no varejo como um todo, no País.