Pular para o conteúdo
Economia

CMN acaba com limite de crédito a governos locais em supervisão fiscal

Os estados e os municípios que participem de programas de ajuste ou de supervisão fiscal conduzidos pelo Tesouro Nacional deixarão de ser submetidos aos limites de empréstimo para os governos locais. A medida foi aprovada hoje (15) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que também excluiu do limite as estatais subnacionais (estaduais e municipais) com boa … Continued
Agência Brasil -
(Agência Brasil)

Os estados e os municípios que participem de programas de ajuste ou de supervisão fiscal conduzidos pelo Tesouro Nacional deixarão de ser submetidos aos limites de empréstimo para os governos locais. A medida foi aprovada hoje (15) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que também excluiu do limite as estatais subnacionais (estaduais e municipais) com boa governança corporativa.

Todos os anos, o CMN estabelece o limite que o setor público pode pegar emprestado no sistema financeiro. Para 2022, os governos locais e suas estatais podem contrair até R$ 18 bilhões em crédito; e a União, R$ 625 milhões.

Os R$ 18 bilhões em crédito aos governos locais estão distribuídos da seguinte forma: R$ 6,5 bilhões em operações com garantia da União (quando o Tesouro Nacional cobre eventuais inadimplências) e R$ 11,5 bilhões em operações sem garantia da União. As estatais locais com receitas próprias e boa governança – como listagem em ações na bolsa de valores – tinham direito a R$ 1 bilhão sem garantias da União, mas esse teto foi abolido.

O CMN também criou sublimites próprios para as operações de crédito das empresas estatais relacionadas ao projeto da usina de Angra 3, mas os valores não foram divulgados.

Recebíveis imobiliários

O CMN também prorrogou o prazo para que as instituições financeiras registrem os recebíveis imobiliários (recursos que as construtoras e incorporadoras têm a receber) dados como garantia nos financiamentos para a construção de imóveis. A obrigação, que valeria a partir de 1º de janeiro, foi adiada para 120 dias após o (BC) conceder a primeira autorização para o início desse tipo de registro.

Em nota, o BC explicou que o regulamento que disciplina essa atividade – de registros de recebíveis imobiliários – está atrasado. “Não tendo havido a conclusão do referido regulamento, em razão, entre outros aspectos, da complexidade da matéria, fez-se necessária, diante da inexistência de instituição autorizada a recepcionar os registros imobiliários, a postergação do início da obrigatoriedade anteriormente estabelecida”, informou o órgão.

Em maio de 2021, o CMN havia editado uma resolução que estabelecia o início da obrigatoriedade dos registros a partir de janeiro do próximo ano. Segundo o BC, a exigência pretende melhorar os mecanismos de gestão de risco das instituições financeiras e aumentar a transparência para que construtoras e incorporadoras tenham acesso a condições de crédito mais vantajosas.

Agradecimento

Essa foi a última reunião do CMN presidida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Em nota, a pasta divulgou um agradecimento em nome dele. “O ministro agradece o empenho de todos aqueles que, ao longo destes últimos quatro anos, participaram das reuniões e contribuíram, direta ou indiretamente, para as resoluções do conselho”, destacou o comunicado.

O CMN é um órgão composto pelo ministro da Economia, pelo presidente do Banco Central e pelo secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia. A partir do próximo ano, o órgão deverá voltar à composição tradicional, com os ministros da Fazenda, do Planejamento e o presidente do Banco Central.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Professor é atacado por pitbull enquanto caminhava com cachorra na Vila Planalto

De beleza à orientação jurídica: ação social oferece serviços gratuitos no Jardim Noroeste

O Fenômeno YouCine: Por que o App Conquistou Milhões de Usuários

rodolfo

Maioria pela condenação de Bolsonaro é ‘auto sentença’ do STF, diz Rodolfo Nogueira

Notícias mais lidas agora

bolsonaro

URGENTE: STF forma maioria para condenação de Bolsonaro

salário

Eduardo Riedel antecipa para setembro primeira parcela do 13º aos servidores

Prefeito de Terenos comprou imóveis e empresas com dinheiro de propina, diz Gaeco

‘Nós, mulheres, ficamos dois mil anos caladas’, diz Cármen Lúcia durante julgamento

Últimas Notícias

Cotidiano

Campanha de vacinação contra o HPV é estendida para jovens de 15 a 19 anos

Vacinação em dose única é gratuita, aplicada em dose única. Objetivo é atingir cerca de 7 milhões de adolescentes que não se vacinaram na idade recomendada, de 9 a 14 anos

Política

‘Não havia outro caminho’, diz Vander sobre maioria do STF pela condenação de Bolsonaro

Parlamentar de MS disse que “conjunto de provas é robusto e gritante”

Cotidiano

Academia emite comunicado após onda de reclamações por unidade ser esvaziada e fechada

Rede de academias de ginástica em Campo Grande confirmou que unidade será fechada de forma temporária e disponibilizou novo contato telefônico para para solucionar pendências

Mundo

Secretário dos EUA diz estar confiante de que Suprema Corte ficará ao lado do país sobre tarifa

Juízes decidirão se Trump tem o poder de impor sobretaxas abrangentes sob a lei federal