Pular para o conteúdo
Economia

Câmara aprova MP que estende crédito consignado a beneficiário de programa social

Foram 245 votos favoráveis e 69 contrários
Agência Estado -
Economia, Moeda Real,Dinheiro, Calculadora

A Câmara aprovou nesta quarta-feira, 29, a (MP) que amplia a margem de crédito consignado aos segurados do Regime Geral de (RGPS) e que autoriza a realização de empréstimos e financiamentos mediante crédito consignado para beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e de programas sociais. Foram 245 votos favoráveis e 69 contrários. A matéria vai ao Senado.

O texto aprovado foi o substitutivo do relator da MP, deputado Bilac Pinto (União-MG), que propôs a ampliação para a maioria das categorias do porcentual da remuneração que poderá ser utilizada para os empréstimos consignados. O texto original da MP atingia apenas aposentados e beneficiários do Auxílio e do BPC.

Pelo texto, a margem consignável dos empregados celetistas, servidores públicos ativos e inativos, pensionistas, militares e empregados públicos será de 40%. Para os aposentados do RGPS, do BPC ou que recebem a Renda Mensal Vitalícia, a margem será de 45%. Em todos esses casos, 5% é reservado exclusivamente para operações com cartões de crédito consignados.

Para os beneficiários do , a margem consignável é de 40% do valor do benefício, na forma estabelecida em regulamento. A responsabilidade sobre a dívida não poderá recair sobre a União.

Parlamentares contrários à ampliação das margens de empréstimos alegam que a medida gerará mais endividamento e irá tirar recursos dos mais pobres. “É uma verdadeira contabilidade criativa que esse governo quer fazer no estado de emergência eleitoral que se encontra o Bolsonaro”, disse o líder da bancada do PT, deputado Reginaldo Lopes (MG).

Ainda de acordo com Lopes, o governo quer colocar dinheiro na economia tirando dos mais pobres. “Permitir cobrar 40% do Bolsa Família, do Auxílio Brasil, da renda social… De R$ 400 vai ser permitido R$ 160 para o sistema financeiro. Se passar para R$ 600, será R$ 240. Nós temos que federalizar a dívida do povo pobre. 78 milhões de famílias estão endividadas, e não fazer isso com o povo mais pobre, entregar o seu programa social para o sistema financeiro desse País. E permitir 45% para aposentado? Isso é uma vergonha”, criticou.

O relator, no entanto, argumentou que um limite do crédito consignado baixo não impede o endividamento dos assalariados, só diminui as opções mais viáveis. “Mesmo quando se alcança o teto da margem, uma pessoa pode continuar contratando outros empréstimos ou contraindo dívidas no cartão de crédito, só que essa operação será muito, mas muito mais cara do que o crédito com desconto automático”, disse Bilac Pinto.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Professores participam de formação sobre mudanças climáticas e educação ambiental

Polícia cumpre mandado contra condenado a 31 anos por estupro de vulnerável

Botafogo, Cruzeiro, Inter e Red Bull Bragantino avançam e fecham as vagas na Copa do Brasil

Homem é preso em flagrante por importunação sexual contra adolescente

Notícias mais lidas agora

Ministério investiga caso de gripe aviária em Mato Grosso do Sul

ccr km perigoso

Motiva vence leilão, reduz duplicações e CCR segue com concessão bilionária da BR-163 em MS

Alvo de operação da PF por desvios na merenda durante gestão Reinaldo é citado em fraude milionária no RJ

Com Neymar, Santos perde do CRB nos pênaltis e está fora da Copa do Brasil

Últimas Notícias

Charge

Quanta falsidade!

Brasil

Mais Médicos bate recorde de inscritos com mais de 45,7 mil candidatos

Do total de inscritos, 93% são brasileiros (42.383 profissionais)

Polícia

Motorista preso na BR-262 com ‘placa’ de cocaína

O homem disse que iria de Corumbá até Bonito

Brasil

Escritor e poeta Paulo Henriques Britto é eleito para a ABL

O poeta e jornalista Salgado Maranhão recebeu 10 votos