Um dos projetos que tramita no Congresso Federal é que institui o pagamento do 14º salário do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que pode render dinheiro extra de R$ 2.424 aos aposentados e pensionistas.
Para isso, o projeto precisa ser aprovado e tudo indica que seguirá direto para votação no Senado, após passar pela Câmara.
O projeto faz parte de medidas para amenizar os efeitos da crise econômicas da pandemia da covid para os segurados do INSS. O governo federal adiantou este ano, pela 3ª vez seguida, o pagamento do 13º salário, nos meses de abril e junho.
Dessa forma, o projeto do 14º salário do INSS ganha força, uma vez que seria um complemento no fim de ano para esses beneficiários, que irão ficar sem o abono em dezembro.
Proposta do 14º salário do INSS pode ir direto ao Senado
Atualmente, o projeto encontra-se na Câmara Federal, mais precisamente na CCJC (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania). O texto chegou a ser aprovado pelo relator, deputado Ricardo Silva (PSD-SP), mas precisou passar por reexame após apresentação de requerimento.
Assim, caso o projeto receba voto favorável enquanto estiver na CCJC, será enviado diretamente ao Senado Federal, onde será apreciado e votado.
Caso seja aprovado, seguirá para a sanção presidencial para poder ser instituído.
Há grande expectativa para que o 14º salário do INSS seja pago ainda em 2022, mas isso depene da velocidade de aprovação do Congresso e sanção do presidente Jair Bolsonaro.
Valor e datas para pagamento do 14º do INSS
Primeiro, é importante ressaltar que é necessário que o projeto seja aprovado na Câmara Federal, depois no Senado e, por fim, precisa ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Caso isso aconteça, as datas definidas para pagamento ficam da seguinte forma:
- 14º salário de 2020 será pago em março de 2022;
- 14º salário de 2021 será pago em março de 2023.
Além disso, também ficou definida uma nova mudança, relativa ao valor do 14º salário, que não mais será de um valor do benefício mensal que os segurados recebem.
