Telhas, lonas e parafusos: prejuízos com vendaval fazem vendas em depósitos dispararem em Campo Grande
Tempestade com ventos de 100 km/h deixou rastro de destruição nas casas dos moradores
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O rastro de destruição da tempestade que atingiu Campo Grande na sexta-feira (15) fez as vendas em depósitos de materiais de construção dispararem. De telhas, a lonas e parafusos, a procura pelos itens fez movimento quase dobrar no comércio da Capital em diferentes regiões.
No depósito de Henrique Costa, no bairro Rita Vieira, a maior procura foi na manhã de sábado (16). “Houve muita procura, 90% das vendas foram de pessoas que tiveram prejuízos com o temporal. Foram telhas e impermeabilizantes para vazamento que venderam mais”, comentou o comerciante, dizendo que a venda de lonas ‘bombou’ também.
Na região do Itamaracá, o depósito onde trabalha Luciana dos Santos Silva teve 100% das vendas destinadas para os moradores que procuravam por reparos pós-temporal.
“Na sexta-feira à tarde mesmo já tiveram muitas procuras. Passaram procurando por telhas, beiral, cumeeira, silicone e mantas de telhas. Praticamente 100% das vendas foram voltadas para quem teve prejuízos”, disse a vendedora.
Dono de uma loja de materiais de construção, Brizola Flávio, de 59 anos, disse que houve uma procura desesperada por parte dos clientes que sofreram prejuízos. “As pessoas chegam falando: ‘me leva rápido, por favor’, pedindo para entregar o quanto antes, o mais rápido possível”, comentou sobre as entregas.
No depósito de Flávio as vendas aumentaram 20% na sexta-feira (15). “Telhas e parafusos, lonas de 4×100”, disse. Ele relembra que em 1961 houve uma tempestade semelhante a que atingiu Campo Grande na última semana. “O telhado de Nossa Senhora de Fátima foi totalmente arremessado”, relembrou.
Temporal com nuvem de poeira provocou caos
Com fortes ventos, vários pontos de Campo Grande registraram grandes nuvens de poeira antes da chuva na Capital na sexta-feira (15). A tempestade de areia, vendaval e queda de árvores no temporal que atingiu Mato Grosso do Sul fez a concessionária de energia do Estado, a Energisa, registrar número de ocorrências nunca visto na história da empresa em MS: mais de 4 mil pessoas sem energia elétrica.
A tempestade de poeira atingiu a Capital depois das 14h com ventos que chegaram a 94,45 km/h, conforme medições divulgadas pelo meteorologista Natálio Abrão — havendo rajadas de 54 km/h e de 65,16 km/h, estas na região das Moreninhas.
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