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Economia

Taxas curtas sobem e longas ficam estáveis com agenda local e exterior

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 encerrou a sessão regular em 4,845%
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Os juros encerraram a sexta-feira, 7, sem direção única, com as taxas curtas e intermediárias levemente pressionadas para cima e as longas, estáveis, após passarem o dia em queda. A agenda de indicadores, com IGP-DI e vendas do varejo acima do consenso, atuou sobre os vértices até o miolo da curva, à luz do comunicado do segundo o qual há intenção, mas não compromisso, de realizar um ajuste parcial da Selic. Os vencimentos longos foram influenciados pelo alívio do câmbio e Treasuries, após o payroll americano mais fraco do que o previsto.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 encerrou a sessão regular em 4,845%, de 4,809% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2025 passou de 8,035% para 8,07%. O DI para janeiro de 2027 fechou em 8,64%, de 8,654% ontem.

Os movimentos, tanto para cima quanto para baixo, estiveram mais acentuados pela manhã, quando saíram dados econômicos aqui e lá fora. À tarde, houve acomodação das oscilações. Na ponta longa, a queda dos DIs perdeu fôlego com um comportamento mais cauteloso nos Treasuries. O retorno da T-Note de dez anos pela manhã chegou a cair abaixo de 1,5%, mas voltou para 1,56% na segunda etapa, enquanto o dólar aqui se afastava das mínimas na casa de R$ 5,20 mais cedo.

O operador de renda fixa da Nova Futura Investimentos André Alírio viu o payroll como o fator determinante para a maioria dos ativos nesta sexta-feira, deixando a sensação de que os estímulos monetários nos não serão retirados tão cedo. Em abril, o saldo de foi positivo em 226 mil, ante estimativas na faixa de 1 milhão, e os números de março foram revisados para baixo. Mas à tarde o sentimento nas mesas era da típica cautela antes do fim de semana. “É aquele kit da sexta-feira atuando. Pode haver questões políticas e sair anúncios enquanto o mercado não tem como reagir”, disse.

Já a ponta curta esteve sob o jugo da agenda local. O IGP-DI de abril (2,22%) ficou 12 pontos-base acima do teto das estimativas (2,10%), graças ao salto de quase 3% nos preços do atacado, por sua vez refletindo o choque das matérias-primas. “A perspectiva de desaceleração dos IGPs só é factível por causa do câmbio mais apreciado, porque parece que as commodities não têm teto marcado”, disse o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira. Pelo lado da atividade, as vendas do varejo caírem em março bem menos do que o esperado. No conceito ampliado, houve retração de 5,3%, longe da mediana negativa de 11,5% e perto da aposta menos pessimista (-4,30%).

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