Polícia é acionada em protesto na Governadoria contra Reinaldo por ICMS da gasolina
Duas viaturas da Polícia Militar estão em frente à governadoria de Mato Grosso do Sul durante protesto de motoristas de aplicativo para pedir que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) reduza a taxa do ICMS da gasolina. Cerca de 1 mil profissionais estão, na manhã desta sexta-feira (05), no local pedindo a redução do imposto, que […]
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Duas viaturas da Polícia Militar estão em frente à governadoria de Mato Grosso do Sul durante protesto de motoristas de aplicativo para pedir que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) reduza a taxa do ICMS da gasolina. Cerca de 1 mil profissionais estão, na manhã desta sexta-feira (05), no local pedindo a redução do imposto, que é um dos maiores do país em MS. O imposto cobrado no Estado é um dos maiores do país: 30% – atrás apenas de Rio de Janeiro (34%), Piauí e Minas Gerais (31%) e Maranhão (30,5%).
Durante a semana, a categoria percorreu diversos postos de combustíveis de Campo Grande para abastecer R$ 0,50 e juntar as notas fiscais. Foram reunidos aproximadamente 1,6 mil comprovantes, que foram entregues na governadoria. Então, 10 representantes dos motoristas se reuniram com agentes da SAD (Secretaria de Administração) para pleitear a redução.
Para Fuad Salamed, um dos organizadores, a intenção é chamar atenção do governo. “Queremos medidas que nos ajudem”, pontuou.
Presente no protesto, a motorista de aplicativo Carolina Garcia Ribeiro, 36 anos, que há 4 trabalha no ramo, disse que a maior parte da sua renda é como motorista. “Quando houve reajuste, a situação foi de descontentamento. É difícil lidar com as contas hoje em dia e se subir [o preço da gasolina] dificulta nosso trabalho”, explicou.
Já o aposentado Franklin Nascimento Coelho, 66, reclama dos impostos praticados pelo governo de MS. “É um dos mais altos do país. Ganho R$ 1.100 de aposentadoria, com esse valor a gente morre de fome. Com a gasolina nesse preço, não tem como”, lamentou.
Outros motoristas tiveram que procurar alternativas para sobreviver. É o caso de Carla Janaína Miranda, que trabalha há cerca de 5 anos no ramo. “Tive que procurar outras coisas como fritar pastel, bolinho e outros meios de renda, pois viver só de aplicativo com esse valor [da gasolina] não dá”, disse.
Assim, Natália Mecelis Cabral, 38, levou uma cachorrinha no protesto para mostrar sua outra forma de renda, babá de cães. “Necessitamos do preço da gasolina mais em conta, nesse valor prejudica nosso serviço, tive que aumentar minhas diárias particulares para fechar o mês”, conta.
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