A Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgou, nesta quinta-feira (8), uma pesquisa sobre o custo médio da cesta básica. Entre 17 capitais brasileiras, foi obteve a maior redução no valor no primeiro trimestre deste ano.

Conforme o balanço, a Capital registrou -4,07%, em seguida está (-3,74%), Belo Horizonte (-3,11%), Rio de Janeiro (-2,74%) e São Paulo (-2,11%). Já a cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 632,75), seguida pelas de São Paulo (R$ 626,00), Porto Alegre (R$ 623,37) e Rio de Janeiro (R$ 612,56).

Entre as cidades do Norte e Nordeste, Salvador registrou o menor custo, custando R$ 461,28. Comparando ao mesmo período do ano passado, o preço do conjunto de alimentos básicos teve aumento em todas as capitais pesquisadas. As cidades da região Sul acumularam as maiores taxas. Em Porto Alegre, o acréscimo chegou a 25,20% e, em , a 24,00%. Belém, no Norte do país, apresentou a terceira maior variação: 23,15%.

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(Foto: Dieese)

No primeiro trimestre de 2021, as capitais que acumularam as maiores altas foram: Curitiba (6,81%), (4,09%), Aracaju (3,45%), Belém (2,97%) e Florianópolis (2,79%). A maior queda no mesmo período foi de -4,07%, em Campo Grande.

A pesquisa estima que, com base na cesta mais cara, o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.315,74, o que corresponde a 24,83 vezes o salário mínimo vigente, de R$ 1.100,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.

Em Campo Grande, a cesta básica custa em média R$ 552,99, esse valor é baseado para uma família de 4 pessoas, com renda média de R$ 1.658,97. Comparado aos meses anteriores, em janeiro a cesta custava R$ 578,62 e em fevereiro R$ 551,58.

No carrinho do mercado, o produto com maior variação no mês de março foi a batata (20,20%), com preço médio de R$ 3,63 o quilo. Outros itens com variação positiva na comparação com fevereiro foram o tomate (3,91%), o arroz agulhinha (3,46%), a carne bovina (2,26%), o açúcar cristal (1,16%) e o óleo de soja (0,50%).

O produto com retração mais expressiva em março foi a banana (-9,84%), sem seguida consecutiva, a manteiga (-3,89%) e da farinha de trigo (-0,61%). Feijão carioquinha (-3,89%) e pão francês (-1,75%) reverteram as altas registradas no mês anterior.