Os reajustes anuais da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) já aumentaram em 37,35% o valor da energia elétrica nos útlimos cinco anos em Mato Grosso do Sul, e na maioria dos casos, impactando exponecialmente no bolso do consumidor. 

O calculo do reajuste é proporcional ao consumo da pessoa, ou seja, quanto mais o cliente paga na conta de luz, mais ele ele será impactado pelo rejuste. 

Por exemplo, um consumidor que em 2016 pagava R$ 70 para a Energisa, concessionária distribuidora de energia para a maior parte de MS, em 2021 está pagando cerca de R$ 107. 

Já para a família que tinha que desembolsar R$ 350 das finanças para a luz, neste ano está pagando em torno de R$ 537. Os exemplos não levam em conta aumento ou diminuição de consumo, que alteram o valor final da conta. 

Em 2016, a Aneel ajustou a tarifa em 7,40%, que foi seguida de uma redução de 1,58% em 2017, a única dos últimos anos. Porém, em 2018 o valor foi reajustado em 10,65%, seguido da maior taxa em 2019: 12,48%. No primeiro ano de pandemia, em 2020, o reajuste foi firmado em 6,9%. Já neste ano, a taxa foi confirmada em 8,9% e já está valendo.  

A auxiliar de serviços gerais Patrícia Sales, de 38 anos, e o marido ganham um salário mínino cada, cerca de R$ 2,2 mil no total. Na casa onde moram com os dois filhos, de 8 e 11  anos, a elétrica vem mensalmente em torno de R$ 370. 

“A gente [Patrícia e esposo] divide as contas e ele paga água e luz e não sobra quase nada [do salário do marido]”, contou ela ao Jornal Midiamax. Ou seja, 33% do salário de uma pessoa que ganha um salário mínimo vai para pagar a luz. 

Como economizar?

  • Invista nas lâmpadas certas: Troque as lâmpadas eletrônicas pelas de LED.
  • Paredes claras: Usar cores claras nas paredes e no teto ajuda a refletir a luz natural que entra pelas janela. Assim os ambientes permanecem mais claros por mais tempo, ajudando a gastar menos energia.
  • Use fotocélulas no exterior e em varandas: As células fotoelétricas acendem apenas à noite, quando a sombra as alcança, por isso ajudam a economizar energia em casa. No jardim, outra boa pedida são as luminárias solares, que armazenam a energia do sol durante o dia e acendem à noite sem gastar nada de energia elétrica artificial.
  • Evite deixar aparelhos eletrônicos em stand by: Mesmo desligados, o aparelhos eletrônicos em stand by podem representar um gasto elétrico de até 12%.
  • Racionalize o uso do ferro elétrico, chuveiro e da máquina de lavar: Evite usar esses aparelhos, considerados de alto consumo, nos horários de pico. O consumo é maior e eles acabam puxando ainda mais, fazendo o reloginho andar mais depressa. O chuveiro elétrico gasta mais entre 18h e 21h, quando a maioria das pessoas chega do trabalho.
  • Regule a temperatura da geladeira de acordo com a estação: Use o termostato da geladeira de acordo com a temperatura ambiente. No inverno, ao contrário do verão, ele não precisa ficar no máximo, ajudando a economizar energia.
  • Evite deixar fogão e geladeira muito próximos: Quando estão muito próximos, fogão e geladeira podem interferir um no consumo de energia do outro por causa da diferença de temperaturas.
  • Tire os aparelhos da tomada no final do expediente: Em tempos de homeoffice, tire os aparelhos da tomada se só usá-los novamente no dia seguinte.
  • Verifique a borracha de vedação da geladeira: Borrachas em mal estado de conservação fazem a geladeira ligar o motor mais vezes para manter a temperatura. Mantê-las sempre novas ajuda a conservar melhor os ambientes e a gastar menos energia.
  • Não forre as prateleiras da geladeira: Aqueles forrinhos nas prateleiras podem até ser bonitinhos para alguns, mas prejudicam a circulação do ar frio. A geladeira também trabalhará mais, puxando mais energia, para compensar.
  • Mantenha os filtros dos aparelhos de ar-condicionado bem higienizados: O filtro sujo também faz com que o temporizador do ar-condicionado seja acionado mais vezes para manter a temperatura. Filtros bem higienizados e limpos também significam economia de energia em casa.