Emprego: MS tem 10,3% em taxa de desocupação no primeiro trimestre
O índice foi 1% a mais que no 4° trimestre de 2020, conforme o IBGE
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Mato Grosso do Sul registrou no primeiro trimestre deste ano uma média de 10,3% na taxa de desocupação, sendo a quinta menor registrada em todo o país e 4,4 pontos percentuais abaixo da taxa nacional, de 14,7%, conforme a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De acordo com o IBGE, a taxa de desocupação subiu para 14,7% no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 0,8 ponto percentual na comparação com o último trimestre de 2020 (13,9%). Isso corresponde a mais 880 mil pessoas desocupadas, totalizando 14,8 milhões na fila em busca de um trabalho no país. É a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012.
Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação avançou em oito unidades da Federação, com estabilidade nas demais. Os maiores aumentos foram no Tocantins (5,8 p.p.), Pará (2,9 p.p.), Maranhão (2,5 p.p.) e Piauí (2,5 p.p.).
As maiores taxas de desocupação foram em Pernambuco e Bahia (ambos com 21,3%), seguidos por Sergipe (20,9%) e Alagoas (20,0%). As menores taxas foram as de Santa Catarina (6,2%), Rio Grande do Sul (9,2%), Paraná (9,3%) e Mato Grosso (9,9%), as únicas abaixo de 10,0%. Mato Grosso do Sul é a 5ª unidade da federação com menor taxa, com 10,3%.
Mato Grosso do Sul apareceu como estado que tem 25,6% das pessoas ocupadas trabalhando por conta própria, isto é, sem registro na carteira de trabalho. O índice é menor que a média nacional, de 27,8%. O rendimento mensal da população sul-mato-grossense ocupada é em média R$ 2,6 mil, pouco acima da média nacional, que é de R$ 2,5 mil. O Distrito Federal é onde o rendimento é maior para os ocupados, mostrou o PNAD, indicando R$ 4,3 mil.
Indicativos
A taxa de desocupação por sexo foi de 12,2% para os homens e 17,9% para as mulheres no 1° trimestre de 2021. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (11,9%) e acima para os pretos (18,6%) e pardos (16,9%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto, 24,4%, era superior à dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 17,5%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (8,3%).
No 1° trimestre de 2021, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 29,7%. As maiores taxas foram do Piauí (48,7%), Maranhão (47,3%), Alagoas (46,9%) e Bahia (44,8%) e as menores, de Santa Catarina (11,9%), Mato Grosso (16,7%), Paraná (18,7%) e Rio Grande do Sul (18,8%).
O número de desalentados no 1° trimestre de 2021 foi de 6,0 milhões de pessoas. O maior número estava na Bahia (785 mil desalentados, ou 13,2% do contingente nacional).
O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 1º tri de 2021 foi de 5,6%. Maranhão (20,8%) e Alagoas (17,9%) tinham os maiores percentuais; Santa Catarina (1,1%), Mato Grosso (1,7%) e Paraná (1,9%), os menores.
O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 75,3% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,4%), Rio Grande do Sul (84,7%), Paraná (83,8%) e São Paulo (82,7%) e os menores, no Maranhão (48,0%), Piauí (54,5%) e Pará (54,6%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 27,8%. Os maiores percentuais foram do Amapá (37,2%), Amazonas (35,4%) e Maranhão (35,2%) e os menores, do Distrito Federal (20,2%), São Paulo (24,0%) e Minas Gerais (24,9%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,6% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (61,6%), Amazonas (59,6%) e Pará (59,0%) e as menores, com Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (29,3%) e São Paulo (29,5%).
No Brasil, o rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.544, mantendo estabilidade em ambas as comparações. Entre as unidades da Federação, frente ao trimestre anterior, somente Paraíba (-11,8%) e Amazonas (-8,3%) mostraram variações significativas. Frente ao mesmo trimestre de 2020, só houve variação no Rio de Janeiro (7,9%).
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