Dólar cai para R$ 5,48 e fecha no menor valor em três semanas

Influenciado pela alta da taxa Selic e pela trégua no mercado internacional, o dólar caiu pelo quarto dia consecutivo e encerrou no menor valor em mais de três semanas. A bolsa de valores subiu e reverteu parte da queda de ontem (18). O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (19) vendido a R$ 5,485, com recuo […]

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Influenciado pela alta da taxa Selic e pela trégua no mercado internacional, o dólar caiu pelo quarto dia consecutivo e encerrou no menor valor em mais de três semanas. A bolsa de valores subiu e reverteu parte da queda de ontem (18).

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (19) vendido a R$ 5,485, com recuo de R$ 0,084 (-1,51%). A divisa operou em baixa durante toda a sessão. Na mínima do dia, por volta das 13h40, chegou a ser vendida a R$ 5,45.

A moeda norte-americana está no menor nível desde 24 de fevereiro, quando tinha fechado a R$ 5,421. O dólar comercial caiu 1,36% na semana e acumula queda de 2,12% em março. No ano, porém, a alta está em 5,63%.

No mercado de ações, o dia foi marcado pela recuperação. O índice Ibovespa, da B3, operou perto da estabilidade durante a manhã, mas consolidou a alta durante a tarde e fechou aos 116.222 pontos, com alta de 1,21%. O indicador acumulou ganhos de 1,63% na semana.

Dois fatores influenciaram o mercado financeiro nesta sexta. O primeiro foi o ajuste do câmbio e da bolsa após a alta de 0,75 ponto percentual na taxa Selic (juros básicos da economia). Taxas mais altas em países emergentes, como o Brasil, atraem capitais para economias de maior risco.

O segundo fator for a trégua no exterior. Os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano de dez anos, considerados os investimentos mais seguros do mundo, caíram nesta sexta-feira. Isso também aumentou a disposição dos estrangeiros em aplicar recursos em mercados emergentes.

A diferença entre os juros básicos brasileiros e norte-americanos aumentou nesta semana. Enquanto o Federal Reserve, Banco Central dos Estados Unidos, manteve os juros da maior economia do planeta entre 0% e 0,25% ao ano, no menor nível da história, o Banco Central brasileiro elevou a Selic pela primeira vez em seis anos, de 2% para 2,75% ao ano.

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