Se há uma certeza que temos nessa vida é a morte. E sabendo que é algo inevitável, é necessário se preparar financeiramente para isso. Em Campo Grande, as despesas com um funeral chegam a custar R$ 3 mil e ainda existem taxas após o sepultamento.

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Foto: de arquivo, Midiamax

‘Na ponta do lápis’, o salário mínimo no Brasil é R$ 1.100, portanto, o custo médio de um enterro corresponde a quase o triplo do piso de remuneração oficial no país.

O valor, de acordo com o Sindef-MS (Sindicato dos Pax e Funerárias de Mato Grosso do Sul), inclui desde o velório, arranjos de flores, traslado do corpo e enterro para serviços particulares, para aqueles que não possuem nenhuma associação com pax.

Após o sepultamento, os moradores que enterrarem o familiar em cemitério particular, deverão pagar uma taxa de pelo menos R$ 77 mensais para o cemitério. Isso porque existe a manutenção dos jazigos e é necessário arcar com o valor.

Falar sobre dinheiro ou gastos diante da situação de perda de um ente querido é doloroso. No entanto, a realidade é que o impacto dos gastos com as despesas funerárias vai além da necessidade de lidar com o sentimento de perda, pois há também as preocupações com endividamentos futuros.

Plano funerário

A Abredif (Associação Brasileira de Empresas Funerárias e Administradoras de Planos Funerários), que reúne as empresas de administração de planos funerários, divulgou neste ano que os maiores endividamentos por pagamento de funeral ocorrem com pessoas que não têm um plano de assistência.

“O trabalhador se beneficia diretamente desse serviço e a empresa também obtém vantagens. Menos pressionada pelo temor de dívidas com tratamentos de saúde e despesas inesperadas, a equipe responde com ganhos de produtividade”, afirmou a empresa.

Para evitar endividamentos com despesas funerárias, os moradores de Campo Grande podem optar por planos mensais a partir de R$ 40. Existem planos funerários na Capital que chegam a custar R$ 80, dependendo das necessidades de cada família.