A colheita da começou em ritmo lento em Mato Grosso do Sul. Isso porque as condições climáticas, como a estiagem na época de plantio e as chuvas de janeiro atrasaram a colheita, que está 3% inferior em relação à passada.

Conforme dados do projeto Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), a previsão é colher 11,591 milhões de toneladas na safra 2020/21. Desse total, 60% já foi vendida antecipadamente.

A região sul do Estado é a mais avançada, com 14,5 mil hectares colhidos e destaque para o município de , onde o percentual evolui mais rápido.

O secretário de de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e , Jaime Verruck, destaca que é grande a demanda pela soja, tanto no mercado interno quanto externo. Essa busca pelo produto tem refletido no preço, bem acima dos patamares anteriores.

“Além das exportações também demos bastante demanda interna para a soja, com novas industrias atuando em pleno funcionamento. Vamos continuar crescendo na produção agrícola, com avanço nas políticas públicas e crescimento substancial de produtividade e área”, destaca.

A área plantada com soja em Mato Grosso do Sul teve aumento estimado em 7,55%, passando de 3,389 milhões para 3,645 milhões de hectares. Com a expectativa de se colher 53 sacas por hectare, o volume esperado é de 11,591 milhões de toneladas, representando aumento de 2,35% em relação à safra 2019/2020 que foi de 11,591 milhões de toneladas.