Isenção de imposto

Mesmo não havendo benefícios do governo, comprar uma moto elétrica não foi problema para o professor Willie Moura. Morando em Nova Alvorada do Sul, ele pediu sua moto pela internet e esperou a entrega ser feita na porta de sua casa, como se fosse receber uma encomenda qualquer da transportadora.

“Eu comprei pelos relatos do pessoal do YouTube. E quando a moto chegou, até me assustei porque achei que seria fraca, mas não era. Fiquei com ela durante um ano e vendi, pois a marca lançou um modelo mais esportivo, que me atraiu e acabei comprando. Esse foi o único motivo de eu ter vendido a moto, porque ela é espetacular”, avaliou Moura.

Loja em Campo Grande

No Brasil, uma das marcas de motos elétricas mais conhecidas é a Voltz. A empresa, com atuação no País desde 2019, já vendeu mais de 4.000 veículos e a expectativa da fabricante é a de multiplicar cinco vezes sua receita operacional neste ano.

Questionada pelo Jornal Midiamax sobre a abertura de uma loja em Campo Grande, a empresa respondeu que a inauguração será em breve. “A Voltz planeja a abertura de uma loja-conceito em Campo Grande (MS) a partir de fevereiro de 2022. Enxergamos no local um enorme potencial para o segmento elétrico de duas rodas – já que atualmente possui a décima maior frota de emplacamento das capitais brasileiras”, revelou Renato Villar, CEO da marca.

Ver nas ruas da cidade carros e motos elétricas pode ser uma realidade não muito distante. Embora atualmente os preços não sejam animadores, o aumento do consumo com o passar do tempo pode diminuir os custos. Como alternativa ao esgotamento inevitável dos combustíveis fósseis, a adoção de veículos elétricos já é argumento forte para essa tecnologia perpetuar-se.

Recentemente, a União Europeia decidiu propor um rasgo de 55% nas emissões de gás carbônico de automóveis até o ano de 2035. Dessa forma, será impossível comprar um veículo a combustão nos países do bloco.

“Conforme o tempo passa, as motos elétricas vão evoluindo muito. O modelo que eu comprei tem autonomia de até 180 km. Se isso se confirmar na prática, para mim não há mais necessidade de ter moto à combustão”, afirmou Willie Moura.