A oficial de outubro – medida pelo (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) –  marcou 0,91% e fez o índice bater os 4,36% neste ano em , segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É a maior alta entre as 16 capitais em que a pesquisa é realizada.

O grupo que mais impactou o resultado foi o de alimentação e bebidas, que já registrou alta média de 10,62% somente em 2020. Nos últimos 12 meses, a alta chega a 17,7%.

Conforme o IBGE, Entre os itens que mais subiram, destaque para alimentos como o arroz (13,36%, após alta de 17,98% em setembro), óleo de (17,44%, após avanço de 27,54% em setembro) e carnes (4,25%, após alta de 4,53% em setembro).

“Em geral, [essa alta] está relacionada à oferta, com influência da alta do dólar sobre as exportações”, disse o gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov

Assim, em relação aos itens que não fazem parte do grupo alimentação, os principais impactos foram: passagem aérea (39,83%), pneu (3,07%) e plano de telefonia fixa (2,44%).

Outro quesito pesquisado é o preço dos combustíveis. Em Campo Grande, apenas a gasolina teve aumento, de 2% em outubro. Já o etanol e diesel ficaram mais baratos, 1,19% e 1,73%, respectivamente.

A energia elétrica, que também tem grande impacto na inflação, registrou alta de 0,37% em Campo Grande. O valor está acima da média nacional, de 0,03%.