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Economia

Petróleo em baixa e incerteza sobre quarentena nos EUA levam dólar a R$ 5,18

A busca por proteção por parte dos investidores globais, em mais um dia de incertezas, fez com que o dólar tivesse uma sessão de fortalecimento, principalmente frente a moedas de países emergentes e exportadores de commodities. Tanto a extensão dos efeitos nocivos da pandemia de coronavírus quanto a queda-de-braço entre Arábia Saudita e Rússia, que […]
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A busca por proteção por parte dos investidores globais, em mais um dia de incertezas, fez com que o dólar tivesse uma sessão de fortalecimento, principalmente frente a moedas de países emergentes e exportadores de commodities. Tanto a extensão dos efeitos nocivos da pandemia de coronavírus quanto a queda-de-braço entre e Rússia, que levam a cotação do petróleo no mercado internacional para os menores níveis em quase duas décadas, pesaram sobre o comportamento da divisa americana.

O dólar à vista encerrou a sessão cotado a R$ 5,1805, em alta de 1,53%. Este é o maior valor desde o dia 18 de março, quando a moeda encerrou em marca histórica nominal de R$ 5,1960, com avanço de 2,11%.

Para Cristiane Quartaroli, economista do banco Ouroinvest, a prorrogação do período de quarentena nos colocou mais uma dúvida sobre a conjuntura e pressão sobre a moeda. “Se o período vai aumentar, aumenta também a chances de um impacto mais negativo ainda sobre a atividade econômica daquele país e, assim, é mais um elemento a reduzir a demanda para os emergentes”, diz.

Nesse sentido, o maior prazo para o isolamento nos Estados Unidos pode indicar que a estratégia de contenção do vírus no Brasil também pode se alongar por um período que prejudique ainda mais a economia por aqui.

De acordo com Alvaro Bandeira, economista-chefe do Modalmais, a guerra de preços do petróleo em razão da expansão da produção por Arábia Saudita e a Rússia e o constrangimento planetário por causa da pandemia do coronavírus seguem sendo pontos de tensão para os mercados.

No Brasil, as intervenções feitas pelo apenas amenizam, mas são incapazes de mudar a direção de alta do dólar. Hoje, em mais um leilão à vista, o BC vendeu US$ 625 milhões, com taxa de corte de R$ 5,1450.

Para Cristiane, autoridade monetária está no caminho correto, usando o arsenal que tem à sua disposição para suavizar o ritmo de desvalorização do real. “Mas o movimento é tão grande e tão intenso que não é possível conter mais do que se tem visto”, disse.

Analistas também citam questões políticas interferindo na trajetória da moeda, ainda que de maneira transversal.

 

 

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