Ministra da , Pecuária e Abastecimento do Brasil, Tereza Cristina (DEM), ao explicar sobre o aumento dos preços nos produtos alimentícios disse que o coronavírus causou um desequilíbrio na economia mundial e não só o Brasil registrou alta nos alimentos.

“[…] com a pandemia, nós tivemos um desiquilíbrio no mercado global. Isso não aconteceu só no Brasil; isso aconteceu em muitas partes do mundo, mas o Brasil é privilegiado, porque nós temos agora, já a próxima safra entrando apartir do começo do ano”, disse ela explicando que, em breve, soja e arroz já vão estar sendo colhidos.

“Então esse equilíbrio, a lei da oferta e demanda sempre funciona muito bem”, comentou a ministra sobre um panorama melhor nos próximos meses. A parlamentar também elencou que o governo Federal tem ‘ferramentas' para equilibrar a economia.

“[Uma das ferramentas] é a retirada da alíquota de importação, porque se o preço, lá fora, for menor que o nosso, entra produto aqui e equilibra o mercado, mas se não tiver isso, pelo menos você tem um teto [de gasto]”, disse Tereza Cristina.

Indígenas e produtores rurais

Questionada sobre os constantes conflitos entre povos indígenas e produtores rurais, principalmente em , a ministra disse que, apesar da Funai (Fundação Nacional do Índio) ser um órgão ligado ao Ministério da Justiça e , a ‘agricultura' acompanha os casos,

“Acompanhamos fazendo força para que haja um alinhamento entre as partes para que esses conflitos terminem e que a gente possa ter, dos dois lados, a harmonia, porque acho que todo mundo precisa ter tranquilidade, segurança e paz no campo para produzir”, comentou ela.

Em recente declaração, a ministra também disse que indígenas procuraram o ministério para que o governo possa dar os mesmos subsídios aos índios que os pequenos produtores têm. “[…] eles terem a mesma possibilidade de ter trator, grade, semente; de ter como produzir a sua agricultura […] além da subsistência, poder ir para o mercado e melhorar sua renda, sua qualidade de vida”, explicou.

Conforme ela, este projeto ainda tem alguns entraves. “Nós estamos estudando porque tem um problema de legislação para podermos entregar”, disse.