Pular para o conteúdo
Economia

Ministro confirma 1º programa de títulos verdes focado no setor ferroviário

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, confirmou nesta quarta-feira, 10, que o governo vai estruturar o primeiro programa de títulos verdes no setor de transportes, focado nas ferrovias. Como antecipou a Coluna do Broadcast, o Poder Executivo vai certificar os projetos para emissão de títulos verdes de forma prévia, antes mesmo do leilão dos […]
Arquivo -
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, confirmou nesta quarta-feira, 10, que o governo vai estruturar o primeiro programa de títulos verdes no setor de transportes, focado nas ferrovias. Como antecipou a Coluna do Broadcast, o Poder Executivo vai certificar os projetos para emissão de títulos verdes de forma prévia, antes mesmo do leilão dos empreendimentos.

Segundo o ministério, é o primeiro programa nesse formato na América Latina, fruto de uma parceria entre a pasta e o Climate Bond Initiative (CBI), organização inglesa especializada em selos verdes. “Vamos ter condição de estruturar o primeiro programa de títulos verdes do setor de transportes da América Latina”, disse Freitas nesta quarta.

Como mostrou a Coluna, a primeira fase do programa incorpora as três principais ferrovias do País. A Ferrogrão, entre Sinop (MT) e Itaituba (PA); a Fiol, da Bahia a Tocantins, e a Fico, entre Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT). Juntas, elas somam investimentos de R$ 14,3 bilhões e 1.853 quilômetros de extensão.

O leilão da Fiol está previsto para o quarto trimestre deste ano, e o da Ferrogrão, para o início de 2021. A construção da Fico será uma contrapartida da renovação antecipada da Estrada de Ferro a Minas para a Vale, em fase final de análise no Tribunal de Contas da União (TCU).

“Vamos começar a olhar todo o nosso programa ferroviário, que é um dos programas mais bacanas que nós temos. Acho que atingimos em cheio a questão da mudança climática. Estamos falando de uma estrutura de baixo carbono, de descarbonizar a nossa matriz de transportes”, afirmou Freitas.

Para emissão de títulos verdes, os concessionários deverão cumprir alguns critérios, como emissão de menos de 25 gramas de CO2 por tonelada e quilômetro transportado. Os recursos devem ser rastreáveis e utilizados obrigatoriamente no projeto a ser financiado.

Além disso, combustíveis fósseis não podem compor mais de 50% da carga total da ferrovia. São exigências consideradas fáceis de se atingir, já que as três ferrovias farão o escoamento de , e minério de ferro, em substituição a caminhões.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Militares Driscriminados

Vereadores articulam derrubada de veto de R$ 8,7 milhões para entidades sociais

olimpiadas

Hugo Calderano arrasa nigeriano, avança às quartas do Mundial e pode ter revanche olímpica

Blitz educativa do Maio Amarelo tem como foco pedestres e ciclistas

Notícias mais lidas agora

Alvo de operação da PF por desvios na merenda durante gestão Reinaldo é citado em fraude milionária no RJ

repasse investimento milionários empresa

Consórcio repassa investimentos milionários para empresas de fora, revela ex-diretor da Agereg

onças aglomerado em ms

Aglomerado de onças em MS chama atenção, já que espécie é solitária: ‘pode estar havendo’

MS conclui colheita da soja com 51% da safra ruim ou regular

Últimas Notícias

Política

Landmark cobra ar-condicionado em ônibus que substituirão frota: ‘não pode ser só promessa’

Município determinou que Consórcio retire 98 ônibus velhos das ruas em um mês

Geral

Catarina Porfírio: Da piscina do interior de Minas ao Guinness World Records — a nadadora que virou símbolo de resistência

Quando a mineira Catarina Porfírio mergulhou pela primeira vez nas águas abertas, não imaginava que um dia seu nome estaria registrado no Guinness World Records.

Cotidiano

Fraude no INSS: Correios vão ajudar idosos com dificuldade em aplicativo

Jornal Midiamax têm mostrado dificuldade dos idosos com o aplicativo do INSS

Política

Entidades sociais lotam plenário da Câmara em apoio à derrubada de veto de R$ 8,7 milhões

Entidades sociais temem que programas em regiões vulneráveis da capital fiquem comprometidos