A para o mês de julho em ficou em 0,73%, influenciada, principalmente, pelos preços da gasolina e da energia elétrica. Os dois itens são os de maior impacto no mês e passaram por reajustes.

A concessionária de energia elétrica promoveu reajuste de 6,9% no valor das contas e a gasolina ficou, em média, 2,83% mais cara nos postos de combustíveis. O (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi divulgado nesta sexta-feira (07) pelo (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No mês passado, o combustível havia registrado aumento de 3,17% no preço.

Conforme a pesquisa, o quesito que mais contribuiu para o resultado foi o de transportes, que além da gasolina mais cara, teve alta no preço dos veículos usados e conserto de automóveis.

Outro item que tem maior peso no IPCA é o de alimentos e bebidas. Este, por sua vez, se manteve estável em relação ao mês passado. Na balança, enquanto a variação de 3,71% no preço das carnes e de 3,05% do leite longa vida puxava o índice para cima, o recuo nos preços da batata inglesa (-34,19%) e do tomate (-23,77%) mantiveram o índice estável.

O item habitação foi fundamental para a disparada da inflação. Além do reajuste na energia elétrica, o gás de cozinha teve alta de 0,78%.

Assim, o acumulado no ano na Capital está em 1,07%.

Brasil

No país, a inflação ficou em 0,36% no mês de julho, puxada também pela gasolina  e energia elétrica mais caras.

A taxa é a maior para um mês de julho desde 2016, quando registrou 0,52%. Em comparação com o mês anterior, o aumento foi de 0,10 ponto percentual.

No acumulado do ano de 2020, o indicador é de 0,46%, enquanto nos últimos 12 meses é de 2,31%. Em julho de 2019, a taxa havia sido de 0,19%.