De 2009 a 2018, Mato Grosso do Sul teve crescimento de 34% no número de trabalhadores do comércio. Por outro lado, o aumento de estabelecimentos foi mais tímido, com alta de 3,8% no período. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Conforme a PAC (Pesquisa Anual de Comércio), em 2009, o Estado havia registrado 20.473 unidades de comércio, entre varejista e atacadista. O número chegou a 22.487 em 2013 – melhor ano do período – e contraiu para 21.267 em 2018. No período analisado, o pior resultado foi observado em 2010, quando foram contadas 18.996 unidades comerciais.

Ainda segundo o levantamento, o número de trabalhadores do comércio atingiu, em 2018, o melhor patamar desde 2007. De acordo com o IBGE, em 2018 haviam 152.486 funcionários em estabelecimentos comerciais. Comparando-se com 2009, o número de pessoal ocupado aumentou em 34,3% (113.542 pessoas).

Receita recorde

Também o IBGE constatou que a atividade comercial em MS gerou R$ 66,8 bilhões de receita operacional bruta. O valor representa um aumento de 18,1% em relação a 2017 e de 186% em relação a 2009. Então, do montante total de 2018, 32,4 bilhões (48,6%) vieram do comércio por atacado, R$ 28,6 bilhões (42,8%) do comércio varejista e R$ 5,6 bilhões (8,5%) do comércio de veículos, peças e motocicletas. Se comparados temporalmente, o setor que mais teve aumento em sua receita bruta foi o de comércio varejista, com 208% de aumento entre 2009 e 2018 e 30,8% para 2017.

A margem, que é definida pela diferença entre a receita líquida de revenda e o custo de mercadorias vendidas, também esteve em seu pico em 2018 no estado, chegando a R$ 11,4 bilhões naquele ano. Houve, então, um aumento de 7,1% em relação a 2017 e de 208% em relação a 2009.