A economia compartilhada é um conceito que tem ganhado cada vez mais força tanto no dia a dia das pessoas quanto em modelos de negócio. Muitas pessoas perceberam os grandes benefícios de uma economia colaborativa que, em tempos de crise, pode ser essencial no dia a dia.

Este conceito procura carregar a filosofia da sustentabilidade juntamente com os benefícios de uma economia financeira. Sabemos que tempos de crise exigem medidas criativas e a economia compartilhada é cheia de soluções interessantes para que as pessoas gastem menos e tenham controle dos seus recursos.

Cada vez menos as pessoas se mostram interessadas em acumular bens e ter acesso a diversos recursos se torna mais importante. Isso acontece porque, se colocar as contas em um papel, veremos que alugar sai mais compensador que comprar e comprar usado também compensa mais do que comprar novo.

Portanto, a economia compartilhada é um modelo econômico que supre todas as necessidades de consumidor, horizontaliza o consumo e faz as pessoas terem mais dinheiro no bolso do que em recursos não utilizados.

 

E tudo isso pode ser mais interessante, principalmente na crise, não é mesmo? Vamos ver mais sobre isso nos tópicos abaixo.

 

O que é Economia Compartilhada?

Economia compartilhada ou economia colaborativa é uma solução criada para otimizar o uso de recursos para que mais pessoas tenham acesso a eles sem que para isso tenham que possuir. Com isso, a economia colaborativa encontra formas de compartilhamento desses recursos sem tanta burocracia e com amplas possibilidades.

Imagine a quantidade de recursos que um indivíduo pode ter disponível hoje em sua posse: casa, carro, bicicleta, tempo livre, eletrodomésticos, além daqueles que não usa mais e que estão parados perdendo seu valor: roupas, calçados, livros, entre outros.

Tudo isso pode ter um valor muito grande no mercado. Principalmente em tempos de crise, as pessoas não querem dispor de uma grande quantidade de dinheiro para possuir um bem que não será usado com tanta frequência e alugar pode ser uma ótima opção.

No entanto, a economia colaborativa não se trata somente de aluguel de pertences, mas sim de tudo que pode ser reaproveitado em doações, trocas, venda e também o aluguel.

Economia compartilhada | Saiba como essa prática pode ajudar em tempos de crise

 

Benefícios da economia compartilhada 

Podemos ver que este é um modelo econômico que traz muitos benefícios e a economia financeira é um dos maiores, principalmente na perspectiva de uma .

No entanto, podemos ver outros benefícios que a economia compartilhada pode trazer de curto a longo prazo.

 

  • Diminuição do consumo
  • Diminuição da produção de lixo
  • Acesso facilitado a recursos diferenciados
  • Possibilidade de networking
  • Modelo altamente sustentável
  • Relação mais saudável com o consumo
  • Poupa recursos naturais
  • Empreendedorismo mais democratizado
  • Formas de renda extra
  • Estímulo da concorrência
  • Redução de perdas
  • Reutilização de recursos inutilizados

 

Viu como pode ser bom aprender um pouco mais sobre como a economia compartilhada pode te ajudar em tempos de crise? Veja o que as pessoas estão fazendo com este conceito.

 

Como as pessoas mais utilizam a economia compartilhada 

O conceito de economia compartilhada existe desde muito antes da internet, mas com a chegada de uma conexão instantânea, ele se validou como uma ótima oportunidade para ajudar mais pessoas a terem acesso a recursos que normalmente não teriam com a tanta facilidade.

Isso tudo acontece porque este conceito se expandiu ao ponto de existirem plataformas que oferecem recursos compartilhados como um catálogo, além de outras que promovem o contato entre pessoas interessadas em um mesmo assunto.

Portanto, podemos dividir a forma como as pessoas utilizam a economia colaborativa em três pilares importantes: redistribuição, estilo de vida colaborativo e os sistemas de acesso facilitado.

 

Redistribuição de recursos

A ideia principal aqui é o remanejamento de recursos que não estão sendo bem aproveitados, seja por meio de aluguel, venda ou troca e doações.

Essa redistribuição pode ser feita em brechós, grupos do Facebook ou WhatsApp e busca dar nova (ou mais) utilidade a recursos que estariam parados, gerando valor funcional e financeiro para os envolvidos.

 

Estilo de vida colaborativo

O estilo de vida colaborativo é a forma de viver compartilhando bens em comunidades, como tempo livre, espaços, serviços e informações. Um bom exemplo disso é a utilização de coworking, coliving e até mesmo o próprio Dog Hero que te ajuda a encontrar pessoas dispostas a cuidarem do seu pet enquanto você não puder.

Sobre o compartilhamento de informações, o desempenha muito bem este papel no estilo de vida colaborativo. O mapa do Google e o Waze oferecem informações em tempo real que podem ser compartilhadas por usuários que vão ajudar outros usuários.

 

Sistemas de acesso facilitado

Os sistemas de acesso facilitado nada mais são do que formas de fazer a economia compartilhada girar. Não adianta simplesmente saber que existem recursos disponíveis para se usar, é necessário saber como chegar até eles.

Estes sistemas de acesso podem ser variados e vão desde plataforma de streaming até plataformas de compras de produtos usados e aluguel de recursos, veja alguns exemplos.

 

  • Airbnb: permite que usuários aluguem por temporada ou diárias. São apartamentos, quartos e os mais diversos tipos de estadia disponíveis em todos os cantos do mundo.
  • Enjoei: permite que pessoas criem suas lojas virtuais com itens usados que podem ter mais valor funcional para outras pessoas.
  • Mercado livre: possibilita que pessoas também vendam produtos usados em sua plataforma.
  • Spotify, Deezer e outros: permitem que pessoas consumam músicas a parte, quantas vezes quiserem, sem a necessidade de comprar um álbum, pagando apenas uma mensalidade.
  • Netflix, Amazon Prime e outros: permitem que pessoas assistam filmes e séries quantas vezes quiserem sem precisar alugar, pagando apenas uma mensalidade.
  • Uber Eats, Rappi e outros: utilizam entregadores disponíveis para entregar comida de restaurantes que não possuem o serviço.
  • Uber, 99 e outros: utilizam motoristas com carro próprio e tempo disponível para fazer viagens de carro, cobrando menos do passageiro e dando oportunidade de renda a quem possui estes recursos
  • Grin, Yellow e outros: compartilham bicicletas e patinetes para pessoas se locomoverem sem precisar possuir qualquer um desses meios, apenas pagando pelo uso.

 

Essas são algumas formas de uso da economia compartilhada disponíveis no mercado atualmente. Elas podem ajudar muito para que mais pessoas possuam acesso a serviços e recursos de forma mais barata e democrática.

Economia compartilhada | Saiba como essa prática pode ajudar em tempos de crise

 

Como a economia compartilhada pode ajudar em tempos de crise

Sabemos que os tempos de crise exigem que as pessoas revejam seu estilo e padrão de vida, corte, gastos e foquem e constituir uma reserva de emergência, já que a todo o momento há um risco de desemprego, por exemplo.

Com a economia compartilhada é possível que pessoas encontrem soluções para viverem suas vidas, continuar curtindo experiências ao mesmo tempo que conseguem cumprir com seus compromissos profissionais, financeiros e pessoais.

Ter o acesso a recursos de um modo tão facilitado permite grandes possibilidades para se resolver problemas e até mesmo manter o padrão de vida no consumo de entretenimento, transporte e compras de objetos de valor funcional, afinal de contas, um objeto em boas condições faz o mesmo que um novo e custa muito menos.

 

Negócios baseados da economia compartilhada 

Muitos negócios estão se consolidando no conceito de economia compartilhada. Isso acontece porque, em tempos de crise financeira o ideal é ter o maior aproveitamento de todos os recursos. Veja como isso pode ser feito.

 

Utilize os recursos disponíveis no mercado

Existe algum desses recursos que pode ajudar no seu negócio? É possível utilizar o Airbnb ou Uber para recursos de transporte ou estadia. Em casos de reunião de trabalho, os espaços de coworking para colaboradores que trabalham em regime remoto são opções de economia de espaço físico.

Mais a fundo, espaços de Coworking podem ser ótimas opções para expandir o seu negócio de uma forma mais digitalizada, optando por espaços compartilhados para realizar tarefas exclusivamente físicas, como reuniões.

 

Descubra recursos excedentes

Se você já possui um negócio consolidado, faça uma lista de recursos excedentes que não estão sendo utilizados e que podem gerar renda para o seu caixa.

Geralmente um dos recursos que mais se excede em negócios já consolidados é o espaço físico. Já imaginou o que pode ser feito com aquele cômodo que está cheio de entulho na sua empresa? Ele pode ser alugado para um profissional que busca um espaço a baixo custo.

Neste caso, você já aproveita para selecionar profissionais que, além de pagar o aluguel, fornecem oportunidade de contatos para a sua empresa.

Para exemplificar, imagine uma loja de cosméticos que aluga um espaço para uma maquiadora, cabeleireira ou manicure. Constantemente estará em circulação pessoas mais interessadas no produto.

No caso de restaurantes que funcionam somente em um período, não seria interessante alugar o espaço para uma empresa que funciona exclusivamente no delivery no período oposto? Dessa forma é possível cobrar, além do aluguel, pelo uso dos equipamentos de cozinha.

As oportunidades nesses casos são muitas e é preciso analisar em cada negócio o que é importante para saber como tirar proveito disso.

 

Utilize as plataformas disponíveis

Empresas como a Amazon e o Magazine Luiza possuem plataformas de e-commerce bem consolidadas no mercado. Elas até mesmo compartilham os recursos de suas plataformas com empreendedores que querem melhorar o seu alcance de público.

Com isso, é possível que uma empresa compartilhe a mesma plataforma e também a credibilidade de uma marca como a Magazine Luiza ou Amazon para fazer bons negócios no digital.

Para quem está começando essa pode ser uma boa ideia. Um cliente costuma sentir mais confiança se estiver navegando em um domínio conhecido, como o das empresas citadas. Você pode utilizar esse domínio para expor seus produtos e vender por meio dessas empresas.

Você também pode utilizar plataformas como o Mercado Livre e Enjoei, tanto para venda como também para encontrar fornecedores.

Ao utilizar essas plataformas, é preciso que você tenha atenção na hora de navegar, verificando se o domínio do site está correto, pois muitas fraudes podem acontecer em sites que se passam pelos originais.

Economia compartilhada | Saiba como essa prática pode ajudar em tempos de crise

 

Expansão do seu negócio no digital

A ideia de economia compartilhada também proporciona que grandes plataformas ganhem dinheiro compartilhando dados e ferramentas para que o seu negócio chegue mais longe.

O Google e o Facebook, por exemplo, possuem uma grande base de dados dos seus usuários e fornecem plataformas completas de anúncios para o seu negócio ser conhecido por mais pessoas.

Ao criar um bom anúncio você tem a possibilidade de escolher as características do público para quem ele será exibido, trazendo assim uma possibilidade maior de conversão do lead.

Aproveite esses recursos para criar um ambiente agradável na forma de site que vai encantar os seus visitantes. Faça o registro de domínio, contrate uma hospedagem e crie um site bem feito e atrativo, com boas chances de conversão.

O seu espaço virtual vai ser sua vitrine, então se certifique de que ele está bem produzido. Se possível, contrate um webdesigner e um profissional de marketing para te ajudar a tirar maior proveito dele.

Depois disso, você só vai precisar colar o seu domínio nas configurações do anúncio, escolher seu público com base nos dados compartilhados e publicá-lo para melhorar o seu alcance.

Como todo o conceito das plataformas é baseado em compartilhamento de dados e economia colaborativa, os preços são bem baixos e vai te possibilitar ter um bom alcance com pouco investimento.

 

Conclusão

A economia compartilhada é uma realidade cada vez mais presente no dia a dia do cidadão e mesmo que a crise financeira seja pessoal ou global, pode ajudar muito de modo a fornecer o acesso a recursos que facilitam a rotina e melhoram a qualidade de vida das pessoas.

Em tempos de crise, quanto mais ajuda existir, melhor são as chances de passar por este período sem grandes perdas financeiras e patrimoniais.

Por isso, considere utilizar cada vez mais os recursos propostos pela economia colaborativa para melhorar as condições pessoais ou de uma empresa e você verá bons resultados logo no curto prazo.

Gostou de saber mais sobre economia colaborativa e como ela pode ser importante para ajudar em um período de crise? Deixe o seu comentário ou dúvida e compartilhe este post com a sua comunidade. Quem sabe você não constrói algo colaborativo para todos?