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Economia

Dólar cai para R$ 5,15 com expectiva de pacote fiscal de US$ 1 tri nos EUA

O dólar teve novo dia de enfraquecimento no mercado internacional, testando as mínimas em dois anos ante as moedas fortes, e o movimento ajudou o real a se fortalecer. A perspectiva de aprovação esta semana de um novo pacote fiscal nos Estados Unidos, de ao menos US$ 1 trilhão, ajudou a estimular a busca por […]
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Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O dólar teve novo dia de enfraquecimento no mercado internacional, testando as mínimas em dois anos ante as moedas fortes, e o movimento ajudou o real a se fortalecer. A perspectiva de aprovação esta semana de um novo pacote fiscal nos Estados Unidos, de ao menos US$ 1 trilhão, ajudou a estimular a busca por ativos de risco, levando o a voltar a superar os 104 mil pontos e provocando a valorização de divisas de países emergentes, com destaque para o peso mexicano, o rand da África do Sul e o real. Em Chicago, especuladores vêm elevando apostas contra o dólar há seis semana consecutivas.

No mercado à vista, o dólar fechou em queda de 0,92%, cotado em R$ 5,1580. No mercado futuro, o dólar para agosto, que vence na sexta-feira, 31, era negociado em baixa de 1,39%, a R$ 5,1615 às 17h. O volume de negócios, porém, foi fraco nesta segunda, 27, somando US$ 10 bilhões, enquanto investidores aguardam a agenda carregada da semana, que inclui reunião de política monetária do Federal Reserve e dados do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre dos EUA e da zona do euro, além da definição do referencial Ptax na quinta-feira.

O índice DXY, que mede o dólar ante moedas fortes, caiu hoje para o nível de 93 pontos, o menor desde junho de 2018. Analistas do Rabobank observam que investidores continuam apostando contra a moeda americana na Bolsa de Futuros de Chicago (CME, na sigla em inglês). Há seis semanas consecutivas que as apostas estão vendidas, ou seja, acreditando na desvalorização da divisa americana, e atingindo níveis não vistos desde 2017, ressalta a estrategista sênior de moedas do banco, Jane Foley. A perspectiva de recuperação mais lenta da atividade econômica dos EUA, em meio ao crescimento de casos de , além da liquidez alta na economia mundial estão por trás do enfraquecimento do dólar. Ao mesmo tempo, os investidores em Chicago vêm elevando as apostas em divisas fortes, como o euro, iene e o franco suíço, ressalta a estrategista do Rabobank.

Neste contexto, a analista de moedas e mercados emergentes do banco alemão Commerzbank, Alexandra Bechtel, acredita que o real tende a se beneficiar apenas temporariamente da fraqueza do dólar no mercado internacional. O avanço das conversas sobre a reforma tributária desde a semana passada é positivo, mas ela observa que os fundamentos da economia não mudaram e os riscos persistem, sobretudo pelo lado do coronavírus, com o número de casos em crescimento, e das contas fiscais, com a dívida bruta caminhando para atingir 100% em relação ao PIB. Para a analista do Commerzbank, o real tende a continuar “fraco” e com volatilidade alta.

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