Após um período ruim para o comércio por causa da pandemia do coronavírus, lojistas dos bairros de estão animados para o . Muitos acreditam que devem dobrar as vendas com as compras em cima da hora, geralmente na véspera e no dia.

Afastado do centro, no Bairro Los Angeles, a Modas, inaugurada há dois meses, vai estrear este ano no Dia das Crianças. Para a vendedora Laura Osório Bruneto, a estratégia de vender roupas infantis e adultas e brinquedos vai ajudar a alavancar as vendas na data comemorativa. “É bom porque a pessoa vai comprar brinquedo e leva roupa também”, explica. Outro fator que chama a atenção dos clientes é o preço máximo de R$ 20.

No mesmo bairro, a loja de brinquedos e utilidades de Edmilson Alves da Silva está com estoque reforçado para atender a demanda. “As vendas aumentam na semana, principalmente na véspera e no dia. O movimento chega a dobrar”, comenta.

Dia das Crianças
Edmilson acredita que vendas vão dobrar. (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Em outro ponto da cidade, nas , um dos bairros mais populosos de Campo Grande, a expectativa dos comerciantes também é grande. Vendedora de uma loja infantil, Mari Torales explica que o alvo é o público menor, de até 5 anos. Por lá, os funcionários já esperam aumento das vendas em cima da hora. “Ainda não houve mudança significativa, mas chegando mais próximo vai aumentando”, argumenta.

Com grande variedade de brinquedos e estoque reforçado, Gilson de Fátima Martins, proprietário de loja nas Moreninhas comenta que será o 14º Dia das Crianças do estabelecimento e que já percebeu o aumento nas vendas. Apesar disso, o lojista explica que o ‘boom' do movimento acontece mesmo na véspera e no próprio dia. “É quando bomba”, avalia.

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Gilson acredita em ‘boom' de última hora. (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Em um ramo um pouco diferente, a loja Casa Dom Pedro, localizada no Bairro Tiradentes, aposta na venda de carrinhos de passeio. Tem para todos os bolsos, de R$ 60 até R$ 600, explica o vendedor Kaique Rocha. Apesar de não ser o pedido mais comum das crianças, o brinquedo deve alavancar as vendas da loja. “Os pais que procuram mais, para levar a criança para passear. Não esperamos dobrar as vendas, mas tem aumento na semana”, argumenta.

A concorrência com as grandes lojas dos centros não preocupa os comerciantes dos bairros, que têm público fiel, principalmente de moradores da região e bairros vizinhos. Os lojistas argumentam que além da praticidade, os preços também são mais atraentes.

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Lojas reforçaram estoque para atender a demanda. (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)