Comparado com o mês de março, o valor da em teve aumento de 4,23% durante o mês de abril. É o que revela uma pesquisa feita por alunos do curso Ciências Econômicas da FACE (Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia da (Universidade Federal da Grande Dourados).

O levantamento faz parte do Projeto de Extensão Índice da Cesta Básica do Município de Dourados e aponta, ainda que os gêneros alimentícios considerados básicos para a população, como Açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate foram consumiram R$ 445,48 do salário do salário mínimo vigente no país , o que representa 42,63%.

O que se percebe é que a partir da implantação da quarentena devido à pandemia, , alguns produtos já tiveram um aumento. Neste segundo mês da quarentena não podemos afirmar que o aumento dos preços foi devido aos efeitos da dificuldade de oferta e da logística, já que ambas atividades não foram afetadas por nenhuma medida adotada pelos governos em qualquer uma da sua esfera, seja federal, estadual ou municipal. O aumento de alguns produtos neste período, ocorrem por causa da entressafra caso do leite e feijão.

A partir da Constituição Federal de 1988 o trabalhador brasileiro deve trabalhar 220 horas mensais, com isso, no mês de Março/2020, um trabalhador douradense para pagar a cesta básica tinha de trabalhar 89 horas e 59 minutos. E no mês seguinte, Abril/2020, este mesmo trabalhador precisou de um tempo maior para comprar alimentos que foi de 93 horas e 47 minutos, isto representou uma perda do poder de compra do salário do trabalhador douradense comparado com o mês de Março/2020. Esta perda ocorreu devido ao aumento dos preços da Cesta Básica douradense no mês de Abril.

Dos 13 produtos que compõem a Cesta Básica, 9 apresentaram um aumento dos seus preços no mês de Abril em Dourados. Estes produtos que aumentaram de preços foram: a batata que teve um aumento expressivo chegando a 63,26%; também o feijão com o aumento forte dos seus preços que chegou a 33,09%; o leite com 12,97% de elevação de preços.

Outros produtos que também aumentaram de preços foram o açúcar com 12,20%, o arroz com 10,12%; a farinha de trigo com 6,68%; óleo de soja aumentou 3,22%; pão francês 2,22 e com uma pequena elevação de preços o café com 0,98%. Estes produtos: feijão, farinha de trigo e café apesentaram uma elevação de preços pelo segundo mês consecutivo.