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Economia

Coronavírus: Caged diz que programa federal ajudou a manter 37 mil empregos em MS

Dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia, creditam ao Programa Emergencial para Manutenção do Emprego e Renda a preservação de mais de 37 mil postos de trabalho em Mato Grosso do Sul. O programa foi instituído para evitar demissões em massa decorrentes dos efeitos […]
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Funtrab oferta mais de 3 mil vagas de emprego para todo Mato Grosso do Sul (Foto: Arquivo)

Dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia, creditam ao Programa Emergencial para Manutenção do Emprego e Renda a preservação de mais de 37 mil postos de trabalho em Mato Grosso do Sul. O programa foi instituído para evitar demissões em massa decorrentes dos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus ().

Mesmo com o programa, o Brasil registrou em abril o pior saldo entre contratações e demissões em quase 30 anos: foram 860.503 fechadas, volume que supera 1,1 milhão quando somadas as mais de 200 mil de abril. Em Mato Grosso do Sul, foram 6.992 empregos encerrados no mesmo mês –contudo, o saldo é pouco superior a 700 vagas criadas no ano.

O programa federal prevê custear parte da folha de pagamento das empresas em troca da preservação das vagas (em percentuais de 25% a 70%, com redução da jornada) ou a suspensão de contratos de trabalho com a inclusão do profissional no Seguro Desemprego.

Desde o início de abril, o programa contabiliza terem sido preservados 8.154.997 postos de trabalho em todo o Brasil, atingindo 1.209.395 empregadores. As parcelas previstas para quitação das obrigações financeiras chega a R$ 14,2 bilhões, conforme o Ministério da Economia.

Em Mato Grosso do Sul, conforme o Caged, foram 37.160 empregos preservados com o programa até 26 de maio. O menor número do país ocorreu em (5.894) e o maior em (2.103.052) até 26 de maio.

Divisão

No Brasil, o setor de serviços foi o que mais se valeu do programa, com 3.140627 empregos preservados. Na sequência aparecem comérdio (2.068.638), indústria (1.843.989), construção (877.907) e agropecuária (21.683). Os outros setores perfizeram 877.907 empregos incluídos.

A suspensão dos contratos de trabalho foi a opção mais seguida pelos empregadores e funcionários, com 4.440.160 adesões. A redução de 25% da jornada e vencimentos atingiu 1.125.167 postos de trabalho; chegando a 1.430.918 com corte de 50%; e a 991.683 em 70%. Para os postos com jornada intermitente, foram 167.069 subsidiados.

Os dados federiais apontam, porém, redução à adesão. O auge de empregos preservados se deu entre 1º e 7 de abril, com pouco mais de 2 milhões. O volume caiu para 1,48 milhão de 8 a 14 de abril; 1,18 milhão de 15 a 21; e 934.644 de 22 a 28 do último mês.

Um novo pico ocorreu de 29 de abril a 5 de maio, com 1,81 milhão de empregos preservados. Depois, o montante caiu para 511.893 de 6 a 12 de maio; a 175.297 de 13 a 19 de maio; e a 32.770 de 20 a 26 de maio.

A maioria dos empregos incluídos no programa está em empresas com faturamento inferior a R$ 4,8 milhões (4,2 milhões); ante 3,6 milhões dentro daquelas com receita superior a este valor. Em 332.479, não houve classificação.

Apesar dos efeitos da pandemia, o Novo Caged ainda apontou aumento no salário médio real nas admissões no Brasil. De R$ 1.496,92 em abril de 2019, chegou a R$ 1.814,62 no mesmo mês deste ano –em março, ele foi de R$ 1.687,01.

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