As bolsas da tiveram mais um dia de fortes avanços nesta quarta-feira, 3, repercutindo a divulgação de vários dados macroeconômicos que sustentam a tese de que o pior momento da crise provocada pelo coronavírus já foi superado. O índice intercontinetal Stoxx 600 encerrou em alta de 2,54%, a 368,92 pontos.

“Indicadores econômicos melhores que o esperado, combinados com o otimismo em relação à reabertura da economia e suporte fiscal e monetário sem precedentes, continuam aumentando o apetite do investidor e atraindo capital para ativos e moedas de risco”, explica o Swissquote, em relatório enviado a clientes.

Com o cenário de menor aversão ao risco, os mercados continuam a ignorar as tensões sociais nos e o recrudescimento das divergências comerciais entre americanos e chineses. Na Bolsa de , o índice FTSE 100 teve ganho de 2,61%, a 6.382,41 pontos. O índice de gerentes de compras (PMI) britânico de serviços superou expectativa e subiu de 13,4 em abril para 29 em maio.

Já na zona do euro, o PMI industrial e de serviços saltou da mínima histórica de 13,6 para 31,9, na mesma comparação, enquanto a taxa de passou de 7,1% em abril para 7,3% em março, surpreendendo analistas, que previam alta a 8%. Na Alemanha, o PMI composto avançou de 17,4 a 32,3 no mês passado. O resultado impulsionou os negócios na bolsa de Frankfut, onde o índice DAX subiu 3,88%, a 12.487,36 pontos.

Em Paris, o CAC 40 ganhou 3,36%, a 5.002,38 pontos. Hoje, o ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, fez a ameaças dos EUA de impor sanções a países que implementarem sobre serviços digitais e disse que o governo francês não pretende desistir da proposta.

Em Milão, o FTSE MIB registrou alta de 3,54%, a 19.641,81 pontos, terminando o pregão na máxima do dia. Os ganhos foram generalizados, mas alguns dos destaques foram Enel (+4,38%), Fiat Chrysler (+5,16%) e Mediobanca (+5,43%).

Em Madri, o IBEX 35 subiu 2,95%, a 7.626,40 pontos. Já em Lisboa, o PSI 20 avançou 4.636,33 pontos.