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Economia

Bolsa acentua ganhos e fecha em alta de 2,74%, a 91.046,38 pontos

O Ibovespa acentuou os ganhos perto do fim da sessão, chegando a 91.046,49 pontos, em alta de 2,74% na máxima do dia, renovada poucos minutos antes e praticamente recuperada no fechamento desta terça-feira, 2, aos 91.046,38 pontos. Assim, pela terceira sessão consecutiva, o índice seguiu em terreno positivo, mantendo-se no maior nível de encerramento desde […]
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O Ibovespa acentuou os ganhos perto do fim da sessão, chegando a 91.046,49 pontos, em alta de 2,74% na máxima do dia, renovada poucos minutos antes e praticamente recuperada no fechamento desta terça-feira, 2, aos 91.046,38 pontos. Assim, pela terceira sessão consecutiva, o índice seguiu em terreno positivo, mantendo-se no maior nível de encerramento desde 10 de março, então aos 92.214,47 pontos. Mais cedo na sessão, o Ibovespa atingia e superava com relativa facilidade a aguardada linha psicológica dos 90 mil pontos, ainda contando com o impulso positivo do exterior em meio ao processo de reabertura das economias, que começa a chegar também aqui, apesar do momento distinto em relação à pandemia. Superada a barreira dos 90 mil em direção aos 91 mil, o foco passa a ser a faixa de 94 mil a 95 mil pontos, apontam analistas.

O principal índice da B3 fechou hoje em alta de 2,74% saindo de mínima a 88.622,49 pontos, em variação de 2.424 pontos entre o piso e o pico da sessão, com giro financeiro a R$ 29,4 bilhões. Na semana, o índice acumula ganho de 4,17%, limitando as perdas do ano a 21,27% e confirmando o vigor da recuperação observada especialmente a partir da segunda quinzena de maio, quando o índice se consolidou acima dos 80 mil pontos em busca da superação de outras resistências. De 18 de maio para cá, um período de 12 sessões, o Ibovespa registrou perdas em apenas quatro – e ainda assim, relativamente moderadas em relação aos ganhos diários, que chegaram a 4,69% naquele início de quinzena e a 4,25% no dia 25, enquanto a maior perda do intervalo ocorreu no dia 28 (-1,13%) .

“A linha de resistência importante estava em torno dos 90,8 mil pontos, para onde o Ibovespa tem se deslocado com a recuperação das commodities e o apetite por ativos de risco nesse processo de reabertura das economias”, diz Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset. “O exterior tem ajudado, deixando em segundo plano os fatores de risco, como os protestos nos EUA. O foco continua no relançamento das economias”, acrescenta. Nesta terça-feira, a referência global de petróleo, Brent, reaproximou-se um pouco mais da marca de US$ 40 por barril, negociada a US$ 39,67 – no fechamento da ICE, foi a US$ 39,57, em alta de 3,26% nos contratos para agosto.

Por aqui, acompanhando a recuperação dos preços da commodity, PN fechou hoje em alta de 5,26% e a ON, de 4,34%, enquanto Vale ON ficou estável, zerando a baixa moderada observada mais cedo. Outro segmento de peso, e que vem encurtando as perdas acumuladas no ano nas últimas sessões, as ações de bancos voltaram a estar entre os destaques do dia, com Itaú Unibanco em alta de 6,72% e a Unit do Santander, de 5,99%. Duas das ações mais punidas pela pandemia estiveram hoje na ponta do Ibovespa: CVC, em alta de 20,00%, e Gol (+15,70%). Oito ações do Ibovespa fecharam o dia em baixa, com destaque para Magazine Luiza (-2,98%) e B2W (-2,42%).

Em meio ao processo de reabertura das economias pós-pandemia, mais avançado na Europa e na Ásia do que nas Américas, os mercados do velho continente tiveram alta expressiva nesta terça-feira, com destaque para Frankfurt (+3,75%). Em Nova York, o blue chip Dow Jones subiu 1,05%. Assim, o bom externo, especialmente no que implica de recuperação para os preços de commodities como petróleo e minério de ferro, continuará a ser um aspecto definidor do grau de retomada na B3, aponta Vieira, da Infinity.

Os ruídos de – hoje foi a vez do ataque hacker a dados do presidente Bolsonaro, de filhos e ministros da ala ideológica, como Weintraub e Damares – têm sido observados a alguma distância pelo mercado, mais concentrado na aproximação do governo ao , que favorece blindagem no Congresso, e a sinais de que o pilar econômico, ministro Paulo Guedes, permanece de pé, sem rachaduras.

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