Um alerta recebido na hora do cadastrado dos trabalhadores para receber o auxílio emergencial de R$ 600, dizendo que seriam descontados automaticamente caso a conta estivesse negativada, deixou os campo-grandenses preocupados, mas de acordo com um acordo feito com a Febraban (Federação Brasileiras de ) esse valor não poderá ser debitado.

De acordo com o presidente de Rede de Varejo da Caixa Econômica Federal, Paulo Henrique Angelo, o alerta seria cancelado ainda na noite de terça-feira (7) e todo crédito que fosse efetuado em conta corrente não teria débito.

“A gente colocou uma mensagem de alerta, quando foi feito o desenvolvimento do aplicativo, para eventuais débitos na conta que pudessem ser descontados. Com a realização e o fechamento de acordo com todos os bancos no Brasil, na atualização [do site e do aplicativo] desta noite nós excluiremos este alerta. Então, amanhã ninguém mais terá esse alerta. Não haverá nenhum débito do valor a ser creditado do benefício”, afirmou Angelo em entrevista coletiva para explicar o pagamento do benefício.

A mensagem aparecia no momento em que os trabalhadores informais, microempreendedores individuais e autônomos que pagam contribuição individual ou facultativa à precisavam os dados da conta bancária.

Mas um acordo entre a Febraban e o garante que os depósitos do auxílio emergencial não sofrerão nenhum tipo de débito automático.  De acordo com o ministro da Cidadania, Onyz Lorenzoni, nem mesmo para quem estiver com cheque especial terá abatimento no valor do auxílio.

Conforme apurou a Agência Brasil, em nota a Febraban disse que a proibição dos descontos automáticos do benefício estão no mesmo acordo que isentou a cobrança de tarifas de DOC ou TED, por 90 dias, sobre a transferência do benefício para contas de outros bancos.

“As instituições financeiras colocarão esses valores [do auxílio] em uma conta separada da conta principal do beneficiário, mas vinculada a ela. Assim, os recursos poderão ser movimentados usando os mesmos cartão e senha da conta principal, sem que haja risco de que sejam realizados débitos indevidos sobre o valor do auxílio emergencial”, explicou a entidade.