Em junho, os pequenos negócios sustentaram a geração de empregos no Estado. Conforme análise do Sebrae, entre demissões e contratações, enquanto as micro e pequenas empresas geraram 1,4 mil empregos formais, as médias e grandes encerraram 523 vagas.

Com o resultado, MS ocupa a 6ª posição no ranking nacional do Sebrae com os saldos de empregos gerados pelos pequenos negócios. Os dados, analisados a partir do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), indicam que em todo o País foram geradas 52,7 mil novas oportunidades no segmento. É o melhor resultado para MS nos últimos 5 anos.

Conforme Tito Estanqueiro, diretor de operações do Sebrae MS, os números mostram a importância dos pequenos negócios. “Fazer mais e melhor nos pequenos negócios significa vender mais, e para atingir isso, é preciso contratar mais. É um momento onde vemos a importância deles para a retomada do crescimento”, afirma.

Com mais de 11,6 mil oportunidades formais em junho, a região Centro-Oeste ficou em segundo lugar na geração de empregos. A região Sudeste ficou em primeiro, com 33 mil novos empregos. No Estado, a agropecuária foi o setor que mais alavancou os pequenos negócios, com 521 vagas, em seguida, o comércio e serviços, com 433 e 377 novos empregos gerados.

De janeiro a junho de 2019, as micro e pequenas empresas criaram 9,1 mil postos. Já as médias e grandes criaram 6,1 mil. Ainda de acordo com informações do diretor de operações do Sebrae, o campo é o uma das principais forças do Estado, inclusive, em relação às micro e pequenas empresas.

“Apesar da nossa economia estar ‘patinando’, em MS temos o Agronegócio. Ano após ano batemos recordes de produtividade, conseguimos gerar renda no campo que também vai para a cidade, formando um novo ciclo e legitimando os pequenos negócios”, afirmou.