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Economia

Dólar tem nova alta e fecha no maior nível em 20 dias

Indicadores mais fracos que o esperado da economia alemã e da zona do euro desencadearam nesta segunda-feira (23) nova onda de preocupação com a piora da economia mundial. O aumento da aversão ao risco fez investidores deixarem ativos de mercados emergentes, o que contribuiu para novo dia de alta da moeda americana aqui. No mercado […]
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Agência Brasil
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Indicadores mais fracos que o esperado da economia alemã e da zona do euro desencadearam nesta segunda-feira (23) nova onda de preocupação com a piora da economia mundial.

O aumento da aversão ao risco fez investidores deixarem ativos de mercados emergentes, o que contribuiu para novo dia de alta da moeda americana aqui. No mercado à vista, o dólar fechou no maior nível em 20 dias, a R$ 4,1714, em alta de 0,43%.

A percepção de piora da atividade mundial pressionou os preços de algumas commodities. Com isso, as moedas da América Latina, exportadoras destes produtos, tiveram o pior desempenho no mercado financeiro mundial. O dólar subiu 0,38% na Colômbia, 0,15% no Chile, 0,23% no México e 0,45% na Argentina. Nas divisas fortes, a moeda americana ganhou força ante o euro, a libra e o franco suíço.

Nesta segunda-feira, indicadores da indústria e serviços de setembro da e da zona do euro vieram todos abaixo do previsto, o que realimentou o temor dos investidores de piora da economia mundial.

“Os dados de hoje sugerem que uma recessão está se aproximando na eurozona”, afirma o economista do banco alemão Commerzbank, Ralph Solveen, afastando chance de melhora da atividade este ano, apesar das medidas recentes de estímulo do Banco Central Europeu (BCE). “Ao contrário, o risco de recessão está aumentando”, afirma ele em relatório.

“Há uma percepção de risco crescente com emergentes”, avalia o estrategista-chefe da Western Asset, Adauto Lima, destacando que os efeitos da guerra comercial entre e Estados Unidos começam a pesar na atividade econômica do planeta, assustando os investidores. Neste ambiente, a redução do diferencial de juros entre o Brasil e os países desenvolvidos é um fator a mais para pressionar o real. Com mais cortes de juros pela frente, o ponto de equilíbrio no câmbio brasileiro pode ser com um real mais depreciado, ressalta Lima.

Operadores relataram mais cedo saída de capital, com investidores mais especulativos buscando retornos em outros emergentes, como México, África do Sul e Rússia. No mercado local de câmbio, a segunda-feira foi de baixo volume de negócios, ecoando o movimento fraco também na bolsa e no mercado de juros.

A agenda da semana começa a ganhar força nesta terça-feira (24), com o discurso de Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU e a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

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