A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) lançou na primeira quinzena de agosto o segundo relatório da Aliança Agroenconômica, referente ao segundo trimestre de 2019, onde apontam os grandes desafios da agropecuária na região Centro-Oeste do Brasil.

O relatório, com periodicidade trimestral, tem o objetivo de difundir para todo o país, dados, informações técnicas, análises e expectativas do agronegócio no Centro-Oeste brasileiro, além de auxiliar o produtor rural e todas as organizações ligadas ao setor agropecuário na hora de tomar decisões.

Para a safra de soja 2019/20, por exemplo, os dados levantados apontaram um aumento na produção em todo o país. Comparado a estimativa da safra 19/20 com a 18/19, o crescimento foi de 5,3% no Brasil, ou seja, o país pode produzir 6,1 milhões de toneladas a mais de oleaginosas.

Para a região Centro-Oeste, maior produtora do grão no país, a estimativa é de 1,7 milhão de toneladas. Principalmente no estado de Mato Grosso, que possui grande quantidade de área de pastagem com aptidão para conversão em agricultura.

O relatório também aponta que a produção de carne bovina dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás representam 39,17% da produção nacional. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no primeiro trimestre de 2019, a região Centro-Oeste produziu cerca de 758,7 mil toneladas de carne bovina, valor 5,98% superior ao mesmo período em 2018.

No primeiro trimestre de 2019 comparado a 2018, a produção de Mato Grosso teve um aumento de 12,09% e em Mato Grosso do Sul o aumento foi de R$ 2,91%. Em relação a Goiás, no comparativo trimestral, a produção teve uma queda de 0,54%. Entretanto, os três estados permanecem como os principais responsáveis pela produção nacional.

Além dos números da produção agrícola e pecuária, o documento traz ainda outras informações relevantes e estratégicas, como estimativas de exportação, estatísticas microrregionais, custo de produção, mercado interno e internacional, e entre outros.

A Aliança Agroeconômica conta com a participação de outras quatro entidades do setor produtivo: Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária); ICNA (Instituto CNA); Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e IFAG (Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás).