Campo Grande foi a capital com o maior aumento no preço da segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Entre as 18 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica, Campo Grande teve uma alta de 10,07%, seguido por São Luís (7,10%) e Aracaju (4,94%).

A cesta mais cara do país foi a de São Paulo, onde o conjunto de alimentos essenciais custava, em média, R$ 522,05, seguida pela cesta do Rio de Janeiro, R$ 515,58, e de Porto Alegre, R$ 499,38. As cestas mais baratas, em abril, eram as de Salvador, R$ 396,75, e Aracaju, R$ 404,68.

Nos primeiros quatro meses de 2019, todas as cidades analisadas pela pesquisa apresentaram alta acumulada. Os maiores aumentos foram observados em (23,47%) e (22,45%). O menor aumento acumulado ocorreu em Florianópolis, com alta de 5,35%.

Salário mínimo

Com base na cesta mais cara do país, observada em São Paulo, o valor do salário mínimo em dezembro, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 4.385,75, o que equivale a 4,39 vezes o valor do salário mínimo atual, de R$ 998,00. (Com informações da Agência Brasil)