Pesquisa divulgada pelo (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que no 2° trimestre de 2019, as principais atividades da cresceram em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com a pesquisa, foram registradas altas no abate de bovinos (3,5%), suínos (5,2%) e frangos (3,4%), bem como na aquisição de leite (6,9%) e de couro (1%). Já a produção de ovos bateu o recorde da série histórica iniciada em 1987, com crescimento de 7,2%.

Ainda segundo o IBGE, a demanda externa, impulsionada sobretudo pela China, favoreceu o mercado de carnes. Além disso, a base de comparação entre os segundos trimestres de 2018 e 2019 foi afetada pela paralisação dos caminhoneiros, ocorrida no ano passado, contribuindo para a ocorrência das variações positivas.

Abate de bovinos

Foram abatidas no 2° trimestre de 2019, 8,04 milhões de cabeças de bovinos. O número foi 3,5% superior ao 2° trimestre de 2018, período em que foi deflagrada a paralisação dos caminhoneiros, e 1,4% acima da registrada no trimestre anterior.

O abate de 268 mil cabeças de bovinos a mais no 2° trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2018, foi impulsionado por altas em 17 das 27 UFs (Unidades da Federação). Entre aquelas com participação acima de 1,0%, as variações positivas foram:

Mato Grosso (+257,03 mil cabeças), (+99,22 mil cabeças), São Paulo (+45,03 mil cabeças), Rondônia (+28,18 mil cabeças), (+12,63 mil cabeças) e (+6,43 mil cabeças). No que diz respeito às reduções mais intensas: Goiás (-73,78 mil cabeças), Rio Grande do Sul (-64,30 cabeças), Pará (-63,68 cabeças) e Maranhão (-13,97 mil cabeças).