BNDES aprovou união entre  e Suzano Papel

 

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou na noite de ontem, quinta-feira (15), a aprovação da consolidação da união entre a Fibria Celulose e a Suzano Papel e Celulos, e na manhã desta sexta-feira (16), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se reuniu com os presidentes das duas companhias.

Para o tucano, a fusão pode significa a “possibilidade de mais investimentos, mais fábricas e maior expansão na área da celulose”.

A união das duas companhias vai garantir à empresa o domínio de 49% do mercado mundial da celulose. O Jornal Valor Econômico, que noticiou em primeira mão a fusão, revelou que no Brasil o valor de mercado de ambas chega a R$ 66 bilhões, o que a coloca com a 4ª mais valiosa do setor industrial, e a 10ª no ranking geral da bolsa de valores.

Segundo o Valor, a Suzano comprará todas as ações da Fibria, que terá participação nos papeis da então concorrente no mercado.

A Suzano também informou que busca recursos da ordem de US$ 9,2 bilhões para concluir a fusão.

O BNDES detinha parte da Fibria e anunciou que vai receber R$ 8,5 bilhões, além de ações da companhia resultante da fusão, como parte por sua participação em dinheiro na empresa de celulose.