A moeda norte-americana caiu 0,07%, vendida a R$ 3,7568. O dólar turismo era negociado a R$ 3,9152, sem considerar a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Na véspera, o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou que está propondo aumento tarifário a 25%, ante 10%, sobre US$ 200 bilhões em bens chineses, enquanto os dois países continuam conversando para determinar se as negociações comerciais podem ser retomadas.
A China pediu que os EUA voltassem à razão e já avisou que “chantagem” não vai funcionar com eles.
“Havia expectativa de diálogo mais acelerado e tudo indica que isso não vem acontecendo. Está sendo muito lento e de forma não equilibrada”, afirmou à Reuters o analista da corretora Guide Rafael Passos.
O dólar, assim, subiu também influenciado pela avaliação otimista feita na véspera pelo Federal Reserve, banco central dos EUA, sobre a economia do país, indicando que deverá subir os juros mais duas vezes neste ano.
Cenário local
O cenário político doméstico seguiu como pano de fundo dos negócios locais nesta reta final para as convenções partidárias que definirão os candidatos para a corrida presidencial.
Atuação do BC
O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 4,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando US$ 480 milhões do total que vence em setembro.
Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá rolado o total que vence de US$ 5,255 bilhões.
Última sessão
Na véspera, a moeda norte-americana fechou em leve alta de 0,16%, vendida a R$ 3,7594.
*Por G1