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Economia

Com fim de ano ‘morno’ no Centro, lojistas temem fuga de clientes para shoppings e bairros

O comércio da área central de Campo Grande não está muito animado – pelo menos até o momento – com o fim de ano. Neste começo de novembro, ainda não são vistas lojas decoradas para o tradicional combo de vendas que marca esta época do ano: Black Friday, presentes de Natal e compras para o […]
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O comércio da área central de não está muito animado – pelo menos até o momento – com o fim de ano. Neste começo de novembro, ainda não são vistas lojas decoradas para o tradicional combo de vendas que marca esta época do ano: Black Friday, presentes de Natal e compras para o Ano Novo.

Na Rua 14 de Julho, que concentra as principais lojas do Centro, ainda há um trecho interditado, entre as ruas Marechal Cândido Mariano Rondon e Dom Aquino. Ao passar pelas lojas, é fácil encontrar vendedoras e gerentes conversando e olhando as obras, já que clientes estão em falta. Entre empresários e trabalhadores, as obras do Reviva Campo Grande deixam a pergunta no ar. Será que os clientes vão voltar?

Com fim de ano ‘morno' no Centro, lojistas temem fuga de clientes para shoppings e bairros
Obras pesadas serão interrompidas, segundo a Prefeitura (Foto: Marcos Ermínio)

O temor dos comerciantes é que ao fim das obras, os clientes mudem os hábitos de compras e migrem definitivamente para os corredores de compras nos bairros e para os shoppings, onde há a comodidade do estacionamento.

A empresária Nayara Busto, proprietária de uma loja especializada, é uma das que teme a fuga dos clientes. O trânsito já foi liberado na quadra onde a loja está, mas, ainda segue bloqueado na anterior.

“O movimento ainda não melhorou. Não tem fluxo de carro passando aqui e os clientes reclamam do desvio. No meu caso, mesmo com o preço mais atrativo do que as lojas do shopping, os clientes buscam o shopping pelo conforto do estacionamento”, comenta.

Com fim de ano ‘morno' no Centro, lojistas temem fuga de clientes para shoppings e bairros
Lojistas viram a movimentação cair por conta das obras (Foto: Marcos Ermínio)

Na 14 de Julho, cada comerciante tem uma história particular com a obra. No caso de Nayara, que tem a loja especializada em meias e pijamas, a obra prejudicou as vendas nos melhores meses do ano, durante o inverno. Com isso, ela estima faturamento até 75% menor.

“No meu caso, o inverno é melhor até do que o Natal. Mas, mesmo abrindo aqui, ainda está parado. Em outros anos, essa época, o pessoal já estava andando e pesquisando preço para a Black Friday”, diz Nayara.

“Essa obra está acabando com o Centro e fortalecendo os bairros. Depois de acabada ninguém vai querer voltar a comprar no Centro. Tinha que ser uma obra rápida para não sentir tanto o impacto”, reclama outra comerciante.

Com fim de ano ‘morno' no Centro, lojistas temem fuga de clientes para shoppings e bairros
Somente lojas populares estão na ‘clima de ‘Natal’ (Foto: Marcos Ermínio)

Apesar de as reclamações serem maioria, também há elogios.

Gerente de uma loja de instrumentos musicais Joedson Pereira, diz que os clientes já elogiam. “Melhorou e os clientes comentam que melhorou também. Para o fim do ano, esperamos melhora nas vendas. Menos crise e o governo novo também”, diz.

Vagas de fim de ano

Ao contrário de outros anos, em que muitas lojas buscavam trabalhadores temporários para esta época do ano, poucas estão com placas indicando vagas para funcionários. Em meio às obras, a jovem Suellen Aronta, 20 anos, foi em busca de uma vaga, mas diz que está difícil. “Tem lojas com a placa de precisa de vendedora. A gente deixa o currículo, faz entrevista, mas, ninguém chama”.

Com fim de ano ‘morno' no Centro, lojistas temem fuga de clientes para shoppings e bairros
Poucas lojas estão contratando na 14 de julho (Foto: Marcos Ermínio)

Como será o fim de ano

De acordo com a Prefeitura de Campo Grande, as obras pesadas, da infraestrutura, serão suspensas no dia 1 de dezembro e retornam depois do dia 6 de janeiro. Durante esse tempo, não serão abertas novas frentes de trabalho.

Neste período, serão feitas intervenções menores, que não atrapalhem o andamento do comércio.

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