O horário dos jogos da Copa do Mundo tinham tudo para quebrar o movimento extra ocasionado pelos apaixonados pela Seleção. O combo cerveja, petiscos, futebol e lucro extra tinha tudo para não acontecer se os proprietários de bares não fossem criativos – pelo menos em Campo Grande.
Assim como nas outras partidas que ocorreram pela manhã, estabelecimentos da região central continuaram apostando em abrir mais cedo e faturar com venda de bebidas e itens do cardápio. Na partida do Brasil que começou as 8h, a saída foi oferecer café da manhã para os clientes. Nesta, que começou às 10h, a aposta foi em oferecer almoço.
Na rua José Antônio, o bar Saideira Classic Bar serviu self-service com churrasco e itens do cardápio, de bebidas a petiscos, saem normalmente. “O movimento está ótimo, lotando, maior que num dia normal de funcionamento”, revela o gerente do bar, que oferece almoço durante a semana.
A proximidade dos principais pontos de trabalho da cidade também serviram como atrativo para quem começou mais cedo a hora do almoço. Como Paulo Paixão, de 58 anos, que trabalha com construção civil.
“Marquei com a turma de assistir por aqui, almoçar e depois voltar para o trabalho”, destaca. O programador Tony Henrique, de 23 anos, também fez o mesmo roteiro. “Estou de folga hoje, mas vou ficar no suco de laranja em solidariedade ao meu colega aqui que vai trabalhar depois da partida”, brinca.
No Sacramento, bar localizado na Rua 15 de Novembro, a cozinha também funciona, com venda de bebidas e de petiscos. “Estamos disponibilizando o cardápio de happy hour para agora de manhã. Hoje o movimento está mais fraco, estamos com 65 clientes. No outro jogo de manhã tinha cerca de 100. No jogo à tarde foram 268 pessoas, bem mais expressivo”, comenta Maiquel Ribeiro, administrador do espaço.
Mais longe da região central, o bar Parks Burger, um dos mais tradicionais, não conseguiu trazer muita gente nos jogos matutinos. “A gente nem investiu tanto, embora a cozinha esteja aberta. Mas nos jogos da tarde a movimentação aqui é excelente. Porém, mesmo com menos clientes, a venda de bebidas está surpreendendo”, conclui o proprietário Bruno Nucci.
