Acumulado de 2017 é maior que o registrado em 2016

Após dois meses em queda, o saldo da de Mato Grosso do Sul reagiu e em junho ficou em US$ 195.921.214, 28% maior que em maio, quando foi registrado US$ 152.884.038. O saldo acumulado no semestre teve um leve aumento em relação ao mesmo período do ano passado, passando de US$ 1.230.285.772,00 em 2016 para U$ 1.248.247.689,00 em 2017.

Segundo os dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ), os responsáveis pelo bom desempenho da balança comercial do Estado foram , carne, açúcar, minério de ferro, gusa e ferroligas, sendo os produtos mais exportados.

A soja em grão permanece como produto mais exportado, com aumento de 16,56% em relação ao mesmo período no ano passado.

Para o Jaime Verruck, titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o fator se deve a ações adotadas pelo Estado. “Esse desempenho mostra que a política adotada pelo governo do Estado, com a flexibilização da paridade da soja em alguns momentos tem dado resultado”, comenta.

Em seguida vem a celulose, com diminuição em termos de valor de 5,23% em relação a janeiro a junho 2016. “Essa queda é decorrente de um ajuste de mercado, dado que a celulose tem uma exportação bastante estável. Isso não chega a nos preocupar”, pontua Verruck.

O saldo da balança comercial só não foi melhor porque as importações também subiram no mesmo período, conforme apontado pela Carta de Conjuntura desenvolvida com os dados da Secex pela Semagro.

(Fonte - Semagro)

O é o produto mais importado pelo Estado, sendo responsável por quase metade do gasto com importações. No semestre acumula o valor de US$ 515.887.544, frente aos US$ 1.057.948.833 do total. O documento da Semagro mostra o aumento das importações, puxado pela compra do gás.

Por outro lado há uma leve queda nas importações, de cerca de 2,14%, nos seis primeiros meses do ano, quando comparado ao mesmo período em 2016. E a redução deve-se justamente devido a uma diminuição da importação do Gás Natural boliviano, com queda de 25,24%.