Em relação a 2016, preços subiram 43%
O Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) divulgou nesta terça-feira (28) pesquisa de preços de peixes consultados em 16 estabelecimentos comerciais de Campo Grande.
A coleta de preços foi realizada entre os dias 13 e 21 de março. A maior variação entre o pescado é de 109,33%, referente à sardinha inteira, com preços que vão de R$ 5,25 a R$ 10,99 o quilo. Foram pesquisados 39 itens entre peixes de água doce, salgada e diferentes tipos de bacalhau.
Comparando os resultados da análise deste ano com os resultados do ano anterior, o Procon concluiu que 18 tipos de peixe tiveram aumento dos preços médio, que chega até 43,69%.
Por outro lado, 16 produtos tiveram redução no preço em até 47,37%, como é o caso do bacalhau Saithe, que de R$ 49,78 está sendo comercializado, em média, por R$ 26,20, com o menor preço verificado de R$ 22,90.
O superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão, ressalta que a pesquisa inclui os principais tipos de peixes mais consumidos tradicionalmente pelos sul-mato-grossenses nesse período que antecede o feriado da Páscoa, que será celebrado em 2017 entre os dias 14 e 16 de abril.
Segundo o superintendente, a previsão é publicar mais um levantamento dos preços de peixes, além da pesquisa dos ovos de Páscoa no início do próximo mês. O objetivo do levantamento é facilitar a pesquisa de preços e a análise do consumidor que pretende economizar.
A pesquisa completa pode ser acessada no site do Procon/MS (no item Pesquisas de Preços) ou conferida neste link.
Orientações do Procon
No caso dos pescados, o Procon orienta a verificar sempre se o peixe apresenta uma carne firme, olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltam facilmente.
Os pescados secos, como o bacalhau, não podem ter manchas úmidas ou avermelhadas, nem umidade, o que pode indicar presença de bactérias. Se o sal grosso estiver se desprendendo, isso pode significar que o bacalhau não está úmido.