Categoria deve ter reforma da previdência diferenciada

A cúpula das Forças Armadas está estudando um pacote de sugestões de mudanças em seu regime próprio de aposentadorias. A ideia é elevar para 70 anos a idade em que são obrigados a ir para a reserva. 

Os militares, que ficaram de fora da atual proposta de Reforma da Previdência do Governo Federal, querem se antecipar ao Planalto, que já informou que vai enviar ao Congresso uma proposta de mudança no regime das Forças Armadas.

Atualmente, a idade mínima para aposentadoria dos militares varia entre 44 (soldado e marinheiro) a 66 anos (general do Exército, almirante de esquadra e tenente-brigadeiro).

Com a proposta, discutida no âmbito do Ministério da Defesa, o intervale entre as classes menores e as maiores seria de 55 a 70 anos.

Aumentando a idade mínima da aposentadoria, as Forças Armadas pretendem manter baixa a alíquota de contribuição da previdência, fixada em 7,5%.

A alíquota é menor do que a paga pelos servidores civis da União, que pagam 11% de seus vencimentos para financiamento da despesa total com previdência.

Segundo a Fazenda, os militares respondem por 44% do déficit de R$ 77 bilhões dos servidores da União em 2016. Só com a classe, a União teria um rombo de R$ 34 bilhões.