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Economia

JBS suspende produção em 6 dos 7 frigoríficos de carne bovina que tem em MS

Só unidade de Anastácio continua trabalho
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Só unidade de continua trabalho

Principal compradora de bois em Mato Grosso do Sul, a JBS parou hoje o abate em 6 de suas 7 unidades que trabalham com bovinos no Estado. Só a unidade de Anastácio vai manter o trabalho, segundo informou a assessoria de imprensa da empresa, alvo da Operação “Carne Fraca”, deflagrada na semana passada pela Polícia Federal, que provocou caos no mercado ao colocar em xeque a qualidade do produto brasileiro, apontado indícios de adulteração dos produtos colocados à venda no País.

A paralisação do abate nas plantas da JBS já havia sido informada no começo da semana pelo presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), mas a empresa havia desmentindo a informação. No dia, a JBS admitiu, porém, que avaliava o mercado. Hoje, veio a confirmação da parada que, inicialmente, durará 3 dias. No País todo, a JBS parou o abate em 33 de suas 36 unidades que processam bovinos.

Segundo o posicionamento divulgado, na próxima semana, o trabalho volta em todas as unidades, mas abaixo do rotineiro. “A Companhia irá operar em todas as suas unidades com uma redução de 35% da sua capacidade produtiva”, diz o texto.

De acordo com a empersa, as medidas “visam ajustar a produção até que se tenha uma definição referente aos embargos impostos pelos países importadores da carne brasileira”.

“Preocupação com empregos”

No material, a JBS também afirma que está empenhada na manutenção do emprego de 125 mil pessoas no País. São 12 mil em Mato Grosso do Sul, considerando as 22 unidades instaladas em 9 municípios, considerando o processamento de carne bovina, carne suína e outros itens de origem animal. A empresa, em 2015, recebeu do governo do Estado incentivo fiscal que vai chegar a 1 bilhão até 2019.

Nos últimos anos, a JBS comprou vários frigoríficos no Estado, assumindo uma dívida com a União estimada em R$ 38 bilhões, que não está sendo paga, segundo informação obtida pelo Jornal Midiamax junto à Procuradoria Nacional da Fazenda.

Segundo a estimativa da Acrissul, a empresa compra 80% do que é produzido aqui. A entidade, no sábado passado, havia previsto caos no setor com as suspeitas levantadas pela Polícia Federal, que envolvem ainda o grupo BRF, dono das marcas Sadia e Perdigão, além de outras 19 empresas.

Em razão dessa operação, auditores fiscais agropecuários recolheram ontem produtos de origem animal em cinco supermercados de , que agora vão para análise em laboratórios do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).

 

(Matéria editada às 19h05 para correção de informação)

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