Empresa investiu R$ 7,5 bilhões

A colocou em operação a sua segunda fábrica de celulose em , a 325 quilômetros de Campo Grande com investimentos de R$ 7,5 bilhões. Com a nova unidade, conhecida como projeto Horizonte 2, a produção aumentará a 3,25 milhões de toneladas por ano, a maior produção de celulose do mundo.  

A unidade Horizonte 2 da Fibria em Três Lagoas começou a ser construída em maio de 2015. Nesses 27 meses, foram gerados 40 mil empregos em toda a cadeia produtiva, do canteiro de obras da empresa em Mato Grosso do Sul até os cerca de 300 fornecedores. A nova fábrica terá capacidade de produção de 1,95 milhão de toneladas de celulose de eucalipto por ano.

“Nesse período de pouco mais de dois anos, concluímos a maior fábrica em linha única da atualidade antes do prazo e abaixo do orçamento proposto, o que evidencia o comprometimento de toda a equipe em ganhar produtividade, reduzir custos e fazer sempre melhor, com segurança e respeito às pessoas e ao meio ambiente. O início da operação da nossa segunda fábrica em Três Lagoas representa o começo de uma nova fase para a companhia, consolidando a sua liderança no mercado mundial”, afirmou Marcelo Castelli, presidente da Fibria.

Na avaliação do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, esse resultado demonstra o comprometimento e eficiência da Fibria com o cronograma de investimentos previstos para essa nova fábrica. “Nossa política de atração de investimentos e incentivos fiscais tem resultado em mais exportação, mais desenvolvimento e mais emprego para Mato Grosso do Sul. É esse o foco da política de resultados implantada pelo governador Reinaldo Azambuja para a promoção do desenvolvimento do Estado”, afirmou.

Além de uma nova movimentação na economia local, a nova fábrica da Fibria “significa um reposicionamento do Estado no mercado mundial de celulose. Já nos destacávamos com duas unidades produtivas, agora temos três, situação que vai exigir a expansão das florestas de eucalipto. E como a Horizonte 2 produzirá celulose especificamente para a exportação, teremos também um impacto positivo do incremento da produção no saldo da balança comercial do Estado”, lembra o titular da Semagro. 

De acordo com o governo do Estado, os investimentos da Fibria contribuem ainda para a chegada de novas tecnologias para Mato Grosso do Sul. A nova unidade da empresa em Três Lagoas traz, por exemplo, uma série de inovações na construção, operação e processos industriais e florestais. Um dos destaques é o viveiro automatizado de mudas de eucalipto. Para atender a demanda de 43 milhões de mudas por ano, especialistas da empresa foram conhecer a tecnologia empregada na produção de flores na Holanda. E a partir dessa observação, traçaram uma estratégia para criar não apenas o maior viveiro de mudas de eucalipto do mundo, mas também o primeiro totalmente automatizado.

“Essas e outras inovações que implementamos são resultado de muita pesquisa, planejamento, esforço conjunto da equipe e ousadia para enxergar o processo sempre sob novos pontos de vista. É dessa forma que a Fibria incorpora, na prática, a sustentabilidade e a excelência operacional no dia a dia de suas operações”, afirmou o diretor de engenharia e projetos da Fibria, Júlio Cunha.