A respeito dos impactos negativos da Operação Carne Fraca

Entidades ligadas ao setor pecuário de Mato Grosso do Sul emitiram uma nota aos consumidores e empresários sul-mato-grossenses a respeito dos impactos negativos da .

As entidades reforçam a qualidade da carne brasileira e o “trabalho exemplar realizado pelos fiscais agropecuários de Mato Grosso do Sul”. Na carta aberta, os produtores manifestam-se contrárias a qualquer tipo de irregularidade e afirmam que é preciso ter cuidado e responsabilidade nas divulgações,  pois casos pontuais não podem prejudicar o trabalho desenvolvido no setor agropecuário.

Leia a nota:

O setor produtivo de Mato Grosso do Sul e representantes dos demais segmentos da sociedade, abaixo citados, reuniram-se nesta segunda-feira (20) na sede do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária para reiterarem a confiança na segurança e qualidade da carne produzida no estado e no país.

 As entidades manifestam-se contrárias a todo e qualquer tipo de irregularidade que possa existir nas cadeias produtivas da agropecuária. Contudo, uma vez confirmado o registro de alguma atividade ilícita, é preciso ter cuidado e responsabilidade na divulgação desse ato para que casos pontuais não prejudiquem o importante trabalho desenvolvido por todos os elos do setor agropecuário.

 Conforme dados da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) possui 4.837 estabelecimentos registrados no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA). Deste total, apenas 21 estabelecimentos (0,43% do total) foram citados e somente 3 interditados, comprovando tratar-se de um problema pontual e limitado a um pequeno número de estabelecimentos.

 As entidades ressaltam o trabalho exemplar realizado pelos fiscais agropecuários de Mato Grosso do Sul que, por muitos anos, desenvolvem suas atividades de forma ética e responsável.  

 Os representantes esperam que as ações tomadas pelos órgãos competentes continuem demonstrando o alto padrão de qualidade da carne brasileira, consolidado pelas exportações de proteína de origem animal para mais de 150 países, dentre os mais exigentes do mundo (Europa, Japão e EUA).

 

 

 

 

1.       Mauricio Saito – presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul).

2.       Sérgio Longen – presidente da Federação das Indústrias de MS (Fiems).

3.       Edison Araújo – presidente da Federação do Comércio de MS (Fecomércio).

4.  Alfredo Zamlutti Júnior – presidente da Federação das Associações Empresariais (Faems).

5.       Eduardo Riedel – secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica.

6.       Jaime Verruck –  secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar.

7.       Cleber Soares – chefe-geral da Embrapa Gado de Corte.

8.       Nedson Rodrigues – presidente da Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Novilho Precoce.

9.       Rafael Gratão – presidente do Movimento Nacional dos Produtores (MNP).

10.    Jonatan Barbosa – presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul).

11.    Celso de Souza Martins – superintendente Federal da Agricultura (MAPA).

12.    Luciano Chiocheta – diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

13.    João Vieira de Almeida Neto – presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).

14.    Ivo Scarcelli – presidente do Sicadems (Sindicato das Indústrias de Frios e Carnes e Derivados do Estado de Mato Grosso do Sul).

15.    Celso Ramos Regis – presidente do Sistema OCB/MS.

16.    Adroaldo Hoffman – presidente da Associação de Avicultores de MS (Avimasul).

17.    Rainer Ruiz Goehr – representante Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores (ASUMAS).

18.    Sérgio Luis Marcon – vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS).

19.    Luis Alberto Moraes Novaes – presidente da Fundação MS para Pesquisa e Difusão de Tecnologias Agropecuárias.