Dólar sobe e vai à casa de R$3,17, com exterior e temor com Previdência

O dólar avançou 0,68 por cento

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O dólar avançou 0,68 por cento

O dólar fechou em alta nesta quarta-feira, pelo segundo pregão seguido e indo ao patamar de 3,17 reais, acompanhando o cenário externo e em meio à preocupação dos investidores com o andamento das reformas no Brasil, em especial a da Previdência, após o governo do presidente Michel Temer sofrer uma derrota no Congresso Nacional.

O dólar avançou 0,68 por cento, a 3,1730 reais na venda, após bater 3,2080 reais na máxima do dia, maior patamar intradia desde 19 de janeiro passado (3,2325 reais).

O dólar futuro tinha alta de 0,90 por cento no final da tarde.

“Os prometidos cortes de impostos nos Estados Unidos devem impulsionar a economia norte-americana e favorecem os ganhos do dólar em nível global”, afirmou o sócio da assessoria de investimentos Criteria Investimentos, Vitor Miziara.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, propôs nesta quarta-feira reduzir a alíquota de imposto corporativo e sobre os lucros das empresas, ao mesmo tempo em que oferece isenções fiscais para os norte-americanos em um esboço de suas metas para a política tributária.

As medidas podem gerar mais inflação nos Estados Unidos e levar o Federal Reserve, banco central norte-americano, a aumentar as taxas de juros no país além do esperado, alimentando o potencial de atração de recursos hoje aplicados em outras praças, como a brasileira.

Atualmente, o mercado precifica mais duas altas de juros nos Estados Unidos neste ano.

No exterior, o dólar subiu o dia todo ante uma cesta de moedas e ante divisas de países emergentes, como o rand sul-africano e o peso chileno.

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